Guimarães foi o 11.º município que mais receita cobrou no país
Em 2015, Guimarães foi o 11.º município que mais receita cobrou no país e é quarto na região Norte. Para este resultado, em muito contribuiu o aumento de 4,1% na receita de IMI, que está agora nos 19,51 milhões (22,6% da receita total de Guimarães em 2015), e o crescimento de 11,8% na receita da IMT (que está nos 3,73 milhões, mais 4,3% do total das receitas cobradas). Os dados são do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, publicado na semana passada pela Ordem dos Contabilistas Certificados.
Apesar deste score, o concelho não está nos 50 municípios com melhor grau de execução da receita cobrada (rácio entre a receita cobrada e a receita prevista) nem nos 50 municípios com mais independência financeira (rácio entre receitas próprias e receitas totais). O documento revela ainda que Guimarães foi o 12.º município do país com maior volume de despesa paga em 2015, um montante que está nos 78,57 milhões de euros (mais 5,77 milhões do que em 2014). Pagou ainda 87,1% dos compromissos assumidos para 2015.
Quanto ao passivo exigível do município, o concelho tem o 10.º mais alto entre os 24 de grande dimensão (com mais de 100 mil habitantes). Caiu dos 60,45 milhões de euros, em 2014, para os 59,03 milhões em 2015. O resultado económico é positivo e cifra-se nos 10,6 milhões de euros, o 15.º mais alto do país e o quarto do Norte.
São estes os valores que retiram o concelho do “top 10” dos municípios com melhor desempenho económico-financeiro em 2015 dentro da categoria dos 24 municípios portugueses de grande dimensão. Foi o quinto melhor do distrito de Braga: o município vimaranense obteve 893 pontos (em dois mil pontos possíveis) na avaliação do desempenho financeiro municipal em 2015. À frente deste ranking está Sintra, com 1.546 pontos.
Texto Catarina Castro Abreu