GUIdance 2021 mantém a “exigência e configuração” mesmo em tempo de pandemia
Rui Torrinha, um dos principais dinamizadores do evento, vincou na cerimónia de apresentação que tudo está a ser feito “para que este festival não seja menor do que os outros” apesar das limitações.
“Depois de dez anos coloca-se um nível de exigência elevado neste que é um dos festivais mais importantes do país e o mais importante do país no inverno”, referiu o programador de artes preformativas e festivais d’A Oficina.
Este evento internacional terá como principais nomes Sofia Dias e Vítor Roriz, um regresso ao Festival GUIdance depois de se terem estreado em 2012, tendo já uma ligação ao evento. “Temos estado em constante adaptação a este momento que estamos a viver, com várias interrupções no processo criativo. Mas com muito esforço e empenho conseguimos fazer tudo”, sublinha Sofia Dias.
Por sua vez, Vítor Roriz, mesmo reconhecendo que é difícil montar espetáculos de maior nomeada no nosso país, reconhece o esforço que é feito em Guimarães. “O caso de Guimarães é excecional pela forma como co-produz e pelos recursos que oferece, a nível de alojamento, espaço de ensaios e até refeições, aponta”, disse.
Adelina Pinto, vereadora municipal e presidente d’A Oficina, frisou que o orçamento do próximo ano no município de Guimarães para a área da cultura é o maior de sempre, a rondar os quatro milhões de euros, e reforçou a ideia da necessidade de ter programas culturais mesmo em tempo de pandemia.
“Continuamos a acreditar que a cultura é uma matriz da cidade. O GUIdance traz uma mensagem de esperança; seria mais fácil fazer algo menor, que fosse fácil passar para um plano B, mas quisemos que fosse um plano de normalidade”, conclui.
O GUIdance terá lugar entre 4 e 13 de fevereiro em espaços como o Centro Internacional das Artes José de Guimarães e o Centro Cultural Vila Flor.