Gualterianas: Bárbara Tinoco fecha cartaz do “apogeu cultural” vimaranense
Estão aí à porta (de 26 de julho a 05 de agosto) as Festas da Cidade e Gualterianas, o “apogeu cultural de Guimarães, uma cidade de dimensão cultural europeia”, atirou Domingos Bragança, na cerimónia oficial de apresentação do programa das principais festas do concelho.
Com um investimento direto de sensivelmente 400 mil euros, num orçamento global a rondar meio milhão de euros, a artista Bárbara Tinoco completa o cartaz, juntando-se a Zé Amaro e Fernando Daniel, que já tinham sido anunciados pelo município.
Para lá dos grandes concertos, este ano com placo no Largo do Toural, as Festas da Cidade e Gualterianas continuam a contar com uma “forte componente tradicional”, sustentou Paulo Lopes Silva, na qual se sente a “cultura popular, com despique de bandas, fado, concertinas, entre outros números.
Entre as novidades, o vereador com o pelouro da cultura apontou a “reorganização espacial”. As diversões continuam na Alameda Alfredo Pimenta, na Rua Paio Galvão haverá um ‘welcome center’ com a projeção de imagens, o palco principal será, como já se sabia, no Toural, a Feira de Artesanato será no jardim da Alameda Alfredo Pimenta e haverá uma praça de restauração no Largo Condessa do Juncal.
Feira de artesanato com quatro dezenas de expositores, marcha com nove carros
O principal número das festas será, como é tradicional, a Marcha Gualteriana, na noite de segunda-feira (05 de agosto), contando com nove carros alegóricos. “Este ano teremos uma mudança, o carro balona, o último como é costume, não estará presente com o fogo, também por questões de segurança, anda veremos como vamos fazer”, anunciou José Pontes.
O presidente da Associação Artística da Marcha Gualteriana revelou que o carro da cidade será relacionado com a zona de Couros, estando ainda previstos os restantes carros: Camões, criança, 30 anos da Tuna Afonsina, 100 anos de escutismo, 30 anos de UNAGUI, Action Man, Guerra dos Tronos e 25 de abril.
Nos dias referidos funcionará também a XXVI edição da Feira de Artesanato de Guimarães, que conta com mais inscrições do que em anos transatos. “Teremos 40 unidades produtivas artesanais com artesões de todo o país”, sustentou Cataria Pereira, diretora de artes tradicionais d’A Oficina.
Uma das novidades deste será a “realização de oficinas para as famílias”, a funcionar entre as 18h e as 19h30, com olaria, joalharia, bordados entre outras ofertas disponíveis no Jardim da Alameda.
Domingos Bragança desafia comerciantes a participar
Presente na apresentação das festas, que teve lugar na Casa da Marcha, o presidente da Câmara Municipal de Guimarães reforçou aquilo que tem vindo a defender nos últimos anos, o “reforço de investimento” nas festas, para ir de encontro à exigência e à expetativa dos vimaranenses.
Mais do que isso, Domingos Bragança olha para as Gualterianas como o “apogeu cultural de Guimarães”, no qual é possível congregar com as associações do território a “dimensão cultural de Guimarães, como uma referência a nível europeu”. “As Gualterianas têm de ser a expressão cultural de Guimarães, de passado e presente, abrindo caminhos para o futuro”.
Na sua intervenção o líder máximo município desafiou os comerciantes a participar. “Era bom que os comerciantes pudessem estar abertos até tarde, com alguma criatividade, para que o espaço público possa ganhar”, disse, lembrando que “a génese das Gualterianas foi com os comerciantes”.
O município recusou-se a adiantar um número estimado de pessoas em Guimarães nas festas, na medida em que é impossível contabilizar com exatidão essa realidade no espaço público, crendo o vereador da cultura que “seguramente um milhão de pessoas passará por Guimarães”.
