Festival literário Húmus recorda 25 de Abril entre 12 e 16 de março
Criado em 2016, o festival literário Húmus regressa entre 12 e 16 de março para uma edição que orbita em torno dos 50 anos do 25 de Abril, mas sempre enraizado na memória e na obra de Raul Brandão.
É precisamente em 12 de março, dia em que se assinalam os 157 anos do escritor que se radicou em Guimarães, vivendo na Casa do Alto, em Nespereira, que se debate uma das suas obras – “História do Batel Vae com Deus e da sua Companhia”. Moderada por António Amaro das Neves, essa mesa de debate agendada para as 18h00 conta com o autor de um estudo sobre Raul Brandão, Joaquim Pinto da Silva, e o ilustrador A. Cunha e Silva. O momento dá-se após a animação do conto infantil “Os barrigas e os magriços”, de Álvaro Cunhal, pelo contador de histórias Rui Ramos, às 10h30, e de um outro debate, às 21h00, intitulado “50 anos após o 25 de Abril”.
A Revolução dos Cravos é, aliás, o mote para iniciativas que se distribuem pelos restantes quatro dias, a começar por uma outra mesa de debate, “50 anos, 50 livros”, às 21h00 de quarta-feira, pelo ateliê de artes plásticas “O símbolo de Abril”, às 10h30 de quinta-feira, dia em que também será apresentado o livro “Livre, liberdade livre”, às 21h00. Na sexta-feira de manhã, há tempo para o jogo interativo “Conhecer Abril de 1974”.
Pelo meio, há tempo para um encontro de escritores com alunos das escolas secundárias – Maria da Rosário Pedreira e Rita Redshoes repartem-se pelas quatro escolas do concelho entre as 09h00 e as 14h00 de quarta-feira -, para o episódio do podcast “Ensaio geral”, a cargo de Maria João Costa, jornalista da Rádio Renascença, em que o convidado será o escritor Valter Hugo Mãe, e para o espetáculo “O que a chama iluminou”, de Afonso Cruz.