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Festival Extremo, do nascer ao pôr do sol

Redação
Cultura \ terça-feira, julho 08, 2025
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Monte da Falperra recebe a 26 de julho o Festival Extremo, iniciativa que englobará música, oficinas e caminhadas.

O festival esta segunda-feira, 7 de julho, apresentado em conferência de imprensa, junto à Capela de Santa Maria Madalena, na Falperra, e contou com a presença de Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, Miguel Oliveira, vereador da Cultura da Câmara Municipal de Guimarães e ainda de Luísa Alvão, presidente da Direção da Capivara Azul e Luís Fernandes, coordenador do programa Artístico da Braga 25 Capital Portuguesa da Cultura.

Com curadoria da associação vimaranense Capivara Azul, o Extremo lança-se na tentativa de diluir limites entre os concelhos de Guimarães e Braga, num território de fronteira entre os dois municípios, compreendido entre as capelas de Santa Marta das Cortiças e Santa Maria Madalena da Falperra.

Na apresentação da iniciativa, Luísa Alvão referiu-se ao sentido de peregrinação que se pretende, com uma viagem de um dia, do nascer ao pôr do sol. Na realidade, no Extremo, cabem iniciativa com início na madrugada do dia 26 de julho (06h) que se prolongam até o início da madrugada de 27. “Uma forma de usarmos a arte para servir de mediador com a natureza”, referiu a presidente da Capivara Azul.

Para Ricardo Rio, presidente do município bracarense, “a cultura tem sido uma das áreas em que a colaboração entre Braga e Guimarães mais se tem aprofundado. Temos, ao longo dos anos, bebido muito da inspiração e do trabalho que foi feito durante muito tempo em Guimarães na dinamização cultural e no excelente exemplo que foi a Capital Europeia da Cultura e da capacidade que Guimarães teve de envolver a comunidade e os seus cidadãos em diversos projetos e é isso que nós temos recriado ao longos destes últimos anos”.

Sobre o festival Extremo, considerou ter uma característica “muito particular que, ao remeter-nos para a fronteira entre os dois concelhos, para a linha que une os dois concelhos, acaba por ser uma constatação daquilo que, para muitos de nós, é óbvio: é que essa é uma fronteira que não existe. Na verdade, quem aqui circula e, em particular neste espaço, nunca sabe muito bem onde é que está em Guimarães e onde é que está em Braga?! Isso é sinal que, de um lado ou do outro dessa fronteira imaginária, se sentirá sempre em casa e é isso que nós desejamos também na relação entre estes dois concelhos”.

Miguel Oliveira, vereador da Cultura da Câmara Municipal de Guimarães começou por parabenizar a realização da iniciativa referindo que é o exemplo daquilo que os dois concelhos podem fazer mais vezes, em termos de cooperação, não só na área cultural. “É precisamente isto que derruba fronteiras, onde a cultura, como elemento de coesão territorial é um dos pilares de Guimarães e também de Braga. Quando se fala em cultura, não há fronteiras, não há limites. É a coesão territorial que está em causa. É o nosso empoderamento. Guimarães e Braga têm sido dois municípios que têm sabido fazer o seu caminho”, deu nota o vereador vimaranense reforçando a disponibilidade do município para estabelecer parcerias para este tipo de iniciativas.

Consulte o programa completo.