Festival de Música Religiosa chega a mais pontos do concelho e apresenta uma estreia nacional
O festival irá decorrer de 13 até 20 de abril em vários pontos da cidade, sendo que uma das novidades da edição deste ano é a abertura a outros pontos, fora do perímetro urbano da cidade - estão marcados concertos para o Centro Pastoral das Taipas e para a Igreja da Penha.
O FIMRG - Festival Internacional de Música Religiosa de Guimarães foi apresentado na manhã de segunda-feira, 25 de março, no Museu Alberto Sampaio. A quarta edição do festival volta a contar com a direção artística de Elisabete Matos e de Augusto Alvarez, pelo segundo ano consecutivo.
Serão dez apresentações em oito dias de programa. O início está marcado para a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, tendo esta apresentação sido destacada pela direção do festival, por acrescentar uma componente formativa. A apresentação "Coral Educativo", juntará três coros do concelho de Guimarães, sendo o resultado de alguns meses de trabalho conjunto com o maestro Gonçalo Lourenço.
A ligação às estruturas culturais da cidade, especialmente aquelas que se dedicam aos domínios da música erudita, voltam a ser convocados para esta semana do período Pascal. O programa inclui apresentações da Orquestra de Guimarães, da Orquestra do Norte e do Quarteto de Cordas de Guimarães.
Elisabete Matos, durante a apresentação do programa geral do festival, destacou ainda uma estreia nacional - a obra "Credo", do compositor belga Henri Seroka. Esta peça será interpretada pelas solistas Alexandra Bernardo e Marie Karral, pelo Ensemble Vocal Pro Música e pela Orquestra do Norte, sob direção de José Eduardo Gomes.
Ainda em destaque, o regresso ao programa do FIMRG de uma componente expositiva, que juntará peças de várias igrejas de Guimarães, normalmente fora de exposição. A exposição foi coordenada pela diretora do Museu Alberto Sampaio, Maria Isabel Fernandes, e estará disponível durante todo o período do em que decore o festival.
Os concertos de todo o programa do festival, que decorrem em nove locais diferentes, serão de entrada livre, à exceção do que acontecerá no Centro Cultural Vila Flor, que terá um valor de entrada de 7,5 euros.
Este tema será desenvolvido na edição de abril do jornal Reflexo, onde será divulgado o programa integral do festival.