27 abril 2024 \ Caldas das Taipas
tempo
18 ºC
pesquisa

Executivo aprova subsídios extraordinários para os Piratas de Creixomil e Casa do Povo de Fermentões

Alfredo Oliveira
Desporto \ quinta-feira, março 14, 2019
© Direitos reservados
Quinze dias após a aprovação dos apoios às associações desportivas vimaranenses, o executivo vimaranense decidiu atribuir um apoio extraordinário ao Futebol Clube Os Piratas de Creixomil, no valor de 23 mil euros, e de 16 mil euros, à Casa do Povo de Fermentões.

A proposta apresentada na reunião de Câmara do dia 14 de março foi aprovada por unanimidade. Depois de, na última reunião, o presidente do CART ter contestado publicamente a política municipal de apoio aos clubes desportivos, o executivo liderado por Domingos Bragança avançou com os dois primeiros subsídios a duas coletividades vimaranenses.
A proposta aprovada aos Piratas de Creixomil é destinada “a suportar os elevados custos com deslocações ao nível de todo o território nacional resultante da participação do clube nos vários campeonatos nacionais onde está envolvido, e nas ações de formação de jovens, apoio e integração social e divulgação da modalidade, não só a nível nacional, mas também nas escolas do concelho”. Este apoio teve ainda em conta o facto de este clube ter um projeto nas escolas do concelho, apostado “na formação dos professores e na distribuição de material para que se possa desenvolver a modalidade do futsal, de forma a dar a devida visibilidade à modalidade na busca de jovens atletas para a prática desportiva”.

Por sua vez, à Casa do Povo de Fermentões foi concedido um apoio de 16 mil euros para ajudar este clube na “concretização dos objetivos desportivos desta época”. O executivo reconhece que a Casa do Povo de Fermentões, para além da sua conhecida atividade na área cultural e social, “desenvolve um trabalho meritório na área do desporto, principalmente ao nível do andebol e voleibol, com um papel de grande importância na integração dos jovens mais desfavorecidos daquela comunidade”. Mais adiante, na proposta, pode ainda ler-se que “o trabalho desenvolvido na área de formação desportiva e os custos conexos ao longo dos últimos anos provocaram uma situação de manifesta fragilidade económica para fazer face aos compromissos do clube com as entidades federativas, o que pode colocar em causa o trabalho desportivo e social que desenvolvem com tão bons resultados”.