Estudo sobre antigas termas romanas de Caldas das Taipas pode avançar para proposta do Orçamento Participativo
O encontro, inserido na programação cultural dos Banhos Velhos, juntou o professor e historiador António José Oliveira e Gonçalo Cruz, arqueólogo ligado à Sociedade Martins Sarmento e decorreu precisamente nos Banhos Velhos, na noite de 14 de junho.
António José Oliveira teve uma intervenção mais direcionada para os tempos mais recentes, recuando até ao estudo iniciado em 1753 por Frei Cristóvão sobre as termas existentes em Caldas das Taipas.
Apoiado por gravuras e fotos da época, o historiador taipense deu a conhecer alguns dos momentos marcantes do desenvolvimento termal desta estância.
Por sua vez, Gonçalo Cruz começou por estabelecer um paralelismo entre outras estâncias termais, mais concretamente a sua configuração, referindo que as construções do género obedeciam a um determinado padrão. Sendo assim, como avançou, existindo disponibilidade, poder-se-ia avançar com um estudo sobre a dimensão dos banhos dos tempos dos romanos existentes em Caldas das Taipas.
Esta possibilidade levou a que se questionasse o arqueólogo se tal estudo, em termos de custos, poderia ser enquadrado numa eventual proposta a apresentar ao Orçamento Participativo de Guimarães numa próxima oportunidade. A resposta foi que sim, que seria perfeitamente enquadrável.