Espaço público das Taipas palpitou com a entrada do novo ano
Atingida a meia-noite, as viaturas dos bombeiros circularam com sirenes a tocar e o fogo de artifício irrompeu pela noite.
À medida que se aproximava o novo ano, as pessoas aproveitaram as tréguas da chuva para ocuparem o centro de Caldas das Taipas, desde o espaço do Antigo Mercado à nova praça da vila termal, junto à rua de Santo António. Na transição de 31 de dezembro de 2023 para 01 de janeiro de 2024, centenas de pessoas concentraram-se na barbearia e bar O’Cunha para brindarem ao novo ano, desde clientes regulares até pessoas do Porto e de Lisboa. “Quando vimos os vídeos das pessoas lá fora, deitámos as mãos na cabeça: ‘Como vamos atender esta gente toda?’ Mas conseguimos e acho que o pessoal gostou do evento e deu-nos os parabéns pela iniciativa”, adianta ao Reflexo Pedro Cunha, sócio-gerente do espaço.
Apesar de ter precisado de um barril de cerveja extra face àqueles de que dispunha, o estabelecimento criado em julho de 2022 estava já precavido para uma afluência que superou a do Tangerineiro, iniciativa programada para a tarde da véspera de Natal desde o ano passado. “No Tangerineiro, recebemos talvez umas 500 pessoas na tarde toda. Foram passando e indo. No Ano Novo, estiveram aqui mais de 500 pessoas. Chegámos ao limite dos barris, mas tínhamos quase tudo organizado”, descreve, prevendo ainda mais gente na transição de 2024 para 2025, se a meteorologia ajudar.
Aquele foi um dos lugares atravessados pelos Bombeiros Voluntários de Caldas das Taipas no desfile de boas-vindas a 2024, com sirenes a tocar. Na outra extremidade da Avenida da República, o fogo de artifício explodiu a partir do Antigo Mercado, precedendo uma festa que se estendeu noite fora, na tenda montada para esse efeito. Na manhã seguinte, duas dezenas de pessoas mergulharam nas águas do Ave, perante um número considerável de curiosos, numa iniciativa decorrida no Parque de Lazer da Praia Seca.
[Artigo originalmente publicado na edição de janeiro do Jornal Reflexo]