Celso Lima quer ver ESCT formar “cidadãos comprometidos com o bem comum”
Reconduzido em março, pelo Conselho Geral, para um segundo mandato na liderança da Escola Secundária de Caldas das Taipas (ESCT), Celso Lima tomou posse como diretor para o quadriénio 2023-2027 com “honra, gratidão e a grande expetativa de continuar a construir uma escola de excelência onde cada um encontre o seu caminho e a sua realização”. Na cerimónia decorrida na sexta-feira, no auditório da escola, Celso Lima avançou para novo mandato, tendo como subdiretor Pedro Castro, professor de informática, e como adjunta de direção Carla Abreu, professora de inglês. Para o antigo responsável pelos cursos profissionais de Técnico de Gestão, Técnico de Receção e Técnico de Comércio, esse desígnio requer “a edificação de uma escola inclusiva onde todos se sintam valorizados e respeitados”.
“Vamos promover a igualdade de oportunidades, independentemente das origens e circunstâncias. Vamos continuar a investir em tecnologias, para preparar os alunos para os desafios do mundo moderno. Sabemos que essas competências serão fundamentais no futuro”, vincou, no seu discurso de tomada de posse, sem esquecer os princípios que, no seu entender, devem guiar o percurso da ESCT. “Empatia, respeito e solidariedade, formando cidadãos comprometidos com o bem comum”.
Docente na ESCT há mais de 20 anos, Celso Lima recordou que o anterior quadriénio levantou desafios inéditos: os confinamentos, as aulas à distância e os “acontecimentos constrangedores à liberdade” associados à pandemia de covid-19, que acabaram por ser superados. O professor comparou também a vida de uma escola a “um puzzle em que se vão encaixando para se construir uma imagem”, embora, por vezes, as peças não se encaixem ou, noutras, “ganhem vida e recusem ser encaixadas”. Situações assim devem ser “ultrapassadas”, até porque cabe às escolas formar “o futuro do país”, defendeu.
Adelina Paula Pinto: “Que consigamos ter na ESCT o brilhantismo a que nos habituou”
Aberta a cerimónia com um ensemble da Banda Musical de Caldas das Taipas, o presidente do Conselho Geral, Manuel Santos, reiterou a confiança em Celso Lima para prosseguir “um caminho firme e seguro”, que não deixe “de perspetivar futuro, experimentar novas metodologias e implementar novas tecnologias”. Para o responsável, a direção da ESCT deve aprofundar os cinco eixos estratégicos que nortearam o quadriénio 2019-2023: sucesso escolar, cultura de autoavaliação, escola para todos, maior eficiência e eficácia de recursos e ainda o da comunidade educativa, liderança e gestão.
A encerrar os discursos, a vereadora municipal para a educação, Adelina Paula Pinto, frisou que aquela secundária deve “ser uma escola de primeira oportunidade para os alunos do secundário” e “uma escola de segunda oportunidade” para os adultos que queiram aprender com “grande qualidade”.
Convencida de que a educação pode ser encarada como um jogo de xadrez, em que a comunidade se articula num “pensamento coletivo, colaborativo e de união” para contornar o “absentismo, insucesso, os perigos lá fora” – o outro jogador -, a vereadora prometeu à direção que pode contar com ela para o que for preciso. “Conte com a Câmara, conte comigo enquanto lá estiver, para que consigamos ter na ESCT o brilhantismo a que nos habituou e de que a comunidade precisa”, referiu.