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“Nunca” houve tanta gente a “desfrutar da camaradagem” nos Reis das Taipas

Redação
Cultura \ segunda-feira, janeiro 16, 2023
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Multiusos da Escola Secundária de Caldas das Taipas acolheu, no sábado, cerca de 250 pessoas. Oito grupos afirmaram tradição de janeiro, num evento que ainda piscou o olho ao fado.

Carlos Mendes crê nunca ter visto o espaço multiusos da Escola Secundária de Caldas das Taipas para um encontro de reis na vila termal: com o setor central praticamente lotado e as bancadas laterais bem compostas, o equipamento reuniu cerca de 250 espetadores para um espetáculo em que se apresentaram oito grupos para cantar as Janeiras e ainda os intérpretes da Associação Guimarães Fado.

“Começa a ser um evento com alguma importância na vila”, reitera Carlos Mendes, rosto da organização do evento, a cargo do Grupo de Amigos dos Reis das Taipas e da Junta de Freguesia de Caldelas. “Com o passar dos anos, vamo-lo aperfeiçoando aqui e ali”.

Depois da Banda Musical de Caldas das Taipas, do Agrupamento CNE de Caldas das Taipas, do Rancho Folclórico de Sande São Martinho Federado, do Grupo de Amigos dos Reis de Souto Santa Maria, dos Trovadores do Cano, do Agrupamento CNE de Sande São Clemente, do Grupo Cultural e Recreativo de Barco e do Grupo de Amigos dos Reis das Taipas terem subido ao palco, os presentes juntaram-se no final para uma “confraternização”.

“No final, houve uma confraternização entre as pessoas, com concertinas. Foi uma satisfação poder desfrutar de camaradagem. Isto proporciona momentos de alegria e de felicidade. As pessoas saem do conforto dos seus lares e ficam todas satisfeitas”, disse.

O evento vai continuar nos próximos anos e, para Carlos Mendes, tem até margem para “crescer um pouquinho”. A prioridade é, contudo, garantir que grupos de outras freguesias continuem a aderir ao evento, até para Caldas das Taipas se continuar a afirmar como “centralidade” nestes eventos. “É importante manterem-se estas tradições. Como vamos a outros lados, também fazemos gosto que as outras pessoas venham à nossa terra”, conclui.