30 abril 2024 \ Caldas das Taipas
tempo
18 ºC
pesquisa

Em Donim, área ribeirinha onde passaram gerações será parque de lazer

Tiago Dias
Freguesias \ sexta-feira, abril 12, 2024
© Direitos reservados
Junto à antiga praia fluvial do Moinho, onde gerações aprenderam a nadar, surge um parque de lazer com parque infantil, máquinas de ginástica ou mesas, que se prevê concluído até ao final de abril.

Em curso desde meados de março, com limpezas, podas, execução da sementeira e a plantação de árvores e arbustos para delimitação do circuito de manutenção, o Parque de Lazer do Moinho prevê-se concluído até ao final de abril, estima a União de Freguesias (UF) de Briteiros Santo Estêvão e Donim.

Avaliada em cerca de 30 mil euros, a empreitada está a transformar uma área de 3.500 metros quadrados, contígua ao rio Ave, não muito longe da ponte de Donim, que inclui a designada praia fluvial do Moinho, lugar que marcou gerações passadas. “Houve gerações em que a praia onde aprenderam a nadar foi esta praia de Donim. Esta obra tem um simbolismo muito grande para a população de Donim, mas também para as freguesias à volta”, testemunha o presidente da UF, Vítor Pais.

Além do circuito de manutenção e do arvoredo, o projeto inclui parque infantil, máquinas de ginástica e mesas de piquenique, “o expectável em zonas de lazer”. Além de servir a população local, a área verde também espera ser “ponto de apoio” para a futura ecovia do Ave. “Em 2019, fizemos uma proposta para este ser o ponto de apoio onde a ecovia teria uma paragem de lazer”, realça o autarca.

No final de 2020, a UF chegou a acordo com a família proprietária para adquirir os terrenos e viu a Câmara Municipal aprovar um subsídio de 35 mil euros para esse fim, na reunião de 31 de maio de 2021. Com a pandemia de covid‐19 pelo meio e os necessários pareceres das entidades com “direito de pronúncia para a utilização dos terrenos”, o processo atrasou-se, mas o parque de lazer falado há cerca de três décadas naquela comunidade está em vias de se tornar realidade, suscitando um entusiasmo que requer da autarquia uma campanha de sensibilização para evitar a frequência do espaço enquanto decorrem as obras.

“Estamos a ter dificuldade com as sementeiras e com a preparação do espaço. No fim de semana em que publicámos que estávamos a intervir, foi uma enchente. É um espaço que realmente toca as pessoas. Muitas gerações que passaram por aqui”, resume Vítor Pais.