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Em clube que pensa “degrau a degrau”, Manel quer bater a sua marca de golos

Tiago Dias
Desporto \ sexta-feira, dezembro 08, 2023
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Grato pela “muito boa” integração, o dianteiro quer continuar a ajudar o Santo Estêvão, clube que almeja somente a permanência, e superar os 19 golos apontados pelo Selho em 2022/23. Para já, soma 13.

Manel está a provar que a veia goleadora demonstrada no GD Selho na época 2022/23 não foi fruto do acaso. Depois de marcar por 19 vezes numa temporada em que o conjunto de São Lourenço de Selho garantiu a subida ao Pró-Nacional, escalão maior da Associação de Futebol de Braga, o avançado de 25 anos mudou-se para o Santo Estêvão no verão passado e contabiliza 13 golos em menos de três meses de competição.

Desses 13 golos, 12 aconteceram na Série B da Divisão de Honra, prova em que é o melhor marcador, a par de Diogo, do Caçadores das Taipas. Manel é, por isso, claro quanto ao objetivo individual para 2023/24. “Queria ultrapassar a marca do ano passado, de 19 golos, mas não estou obcecado em marcar. Estou obcecado em contribuir para a equipa, em dar o meu melhor. (…) A minha equipa tem trabalhado muito. Lá à frente, tenho materializado as ocasiões”, constata ao Reflexo.

Formado no CD Ponte e no CC Taipas, o ponta de lança aceitou o convite dos verde-rubros para “continuar o trajeto do ano passado” e “afirmar-se ainda mais num clube que subiu de divisão e que pensa subir degrau a degrau”. Os golos, reitera, são o corolário de um trabalho assente na capacidade em segurar a bola e em dar verticalidade ao jogo ofensivo do Santo Estêvão quando necessário. “Sou um avançado que joga de bem de costas, que consegue parar o jogo quando a minha equipa está um bocado mais aflita. Isso ajuda a equipa a subir. A nível ofensivo, dou muita verticalidade. Depois, tenho complementado o meu jogo com empenho e raça”, descreve.

 

“Os titulares têm de trabalhar”

Grato por integrar um “grupo muito unido e coeso” às ordens do treinador Rui Nogueira, Manel reitera que os atletas se sentem “mais relaxados” por ocuparem um dos lugares cimeiros, ainda para mais quando a manutenção é o objetivo principal. “O facto de não termos tanta pressão para ganhar facilita o aparecimento dos resultados. Queremos os três pontos. Se não conseguirmos, não é o fim do mundo, porque o nosso objetivo é a manutenção”, explica.

Com uma carreira que inclui ainda passagens pelo GDRC Os Sandinenses e pelo Operário de Campelos, enaltece a capacidade de trabalho do plantel, com os suplentes sempre à espreita de um lugar no onze. “Toda a gente está na máxima força. Os titulares têm de trabalhar, senão, ao mínimo deslize, vão perder o lugar para gente que está fora, a trabalhar muito bem e disponível para entrar”, perspetiva.