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Elevação a vila de Caldas das Taipas intervenção de Manuel Ribeiro

Redação
Política \ quarta-feira, junho 24, 2015
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Face à ausência de Constantino Veiga, por motivos familiares, foi o tesoureiro da Junta de Freguesia que apresentou a posição do executivo nesta sessão solene.

Manuel Ribeiro, socorrendo-se da analogia com o lema da Feira Afonsina deste ano O Foral de Guimarães (outorgado pelo Conde D. Henrique em 1096 e posteriormente confirmado e ampliado por D. Afonso Henriques, a 27 de abril 1128), defendeu a necessidade de ser concedida à vila um foral moderno.

Recorrendo à história foi afirmando que nesse passado, a forma seguida para fixar as populações seria atribuir os forais às vilas do reino, através dos quais o Rei estabelecia um conjunto de isenções, privilégios com os quais promovia o desenvolvimento desses locais.
Nos tempos modernos, a forma de reconhecer o desenvolvimento de uma terra é atribuir-lhe a designação de vila ou, se for o caso, de cidade.
Para Manuel Ribeiro, qual ironia do destino, foi logo após ser conferida a dignidade de vila, que Caldas das Taipas entra num processo de definhamento progressivo que ainda não findou.

Na data em que se comemoram os 75 de elevação a vila, o tesoureiro da Junta de Freguesia entende que os desafios do futuro da vila tiveram já resposta no passado, quando Caldas das Taipas era um local onde as pessoas se fixavam, pela mesma oferecer uma paisagem e ambiente; infraestruturas urbanas, de lazer e bem-estar que conferiam aos residentes e visitantes qualidade de vida. Nesse sentido, como acrescentou, os taipenses não podem renunciar a um planeamento urbano rigoroso; a posturas de trânsito de automóveis sensatas; a ligações rápidas às cidades vizinhas; a um respeito incondicional pelas zonas verdes; à ampliação do parque de lazer e à emergência de, pelo menos, até ao limite da povoação, da despoluição do rio. Para Manuel Ribeiro, pensar a vila a 10, 20, 30 anos sem que o rio esteja devidamente despoluído é um erro, já que este é o ativo principal e âncora da vila.

Para Manuel Ribeiro, a vila mostrou, nos últimos dezasseis anos, que é madrasta para quem a ostraciza injustamente e que a vila tem reivindicado a sua singularidade e, de uma forma que parece estranha, não admite ser tratada como as demais do concelho e, como tal, será necessário conceder um foral um foral moderno à vila de Caldas das Taipas, é necessário que se cumpra a lei e se celebrem os acordos de execução no mais amplo espectro que a lei permite. A vila tem estrutura que solidificará mediante a transferência de meios técnicos e financeiros para gerir, em proximidade, aspetos essenciais da qualidade de vida dos taipenses: o mobiliário urbano e os espaços verdes concluindo que só deste modo, a gestão local pode ser responsabilizada.

A parte final da sua intervenção foi dedicada ao tributo prestado pela vila às entidades que lhe dão vida: às pessoas; às associações; às escolas; às instituições públicas e privadas.