Domingos Bragança considera o plano de retoma da TAP “um desrespeito para o norte”
“Numa altura em que o país está a realizar um enorme esforço no âmbito da retoma económica, e considerando a Região Norte como o principal motor da economia, esta medida restritiva da TAP não se coaduna com o esforço das entidades, organizações, empresas e até do próprio Governo, pelas medidas completamente desajustadas num serviço essencial pela ligação à rota internacional”, refere o líder máximo do município.
Recorde-se que o referido plano prevê apenas dois destinos internacionais, Paris e Luxemburgo, a partir do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, juntando ainda ligações a Lisboa e Funchal, o que no entender de Domingos Bragança é uma “enorme falta de decência em relação à Região Norte”.
No cerne da questão está o facto de a TAP ser “uma empresa financiada pelo Estado”, devendo, por isso, “assumir o papel de servir o País, evitando qualquer tipo de assimetrias bem evidente nesta estratégia de retoma da atividade, em claro prejuízo da população do Norte”.