Dar Vida à Vila quer árvore de Natal no topo da Alameda
Com o Natal a aproximar-se, as ruas acendem-se com motivos alusivos à quadra. A vila de Caldas das Taipas vai rever os arcos ornados com fitas e outros adereços natalícios, bem como a árvore que habitualmente se impõe no espaço público, mas dificilmente nos lugares do costume.
A Praça Doutor João Antunes Guimarães deve entrar em obras nos dois últimos meses do ano, circunstância que requer uma outra localização para a árvore. A Comissão de Festas Dar Vida à Vila, responsável pela organização da Vila Natal, já pensou numa solução. “Queremos instalar a árvore no topo da Alameda Rosas Guimarães. Ainda temos de confirmar se é possível”, indica ao Reflexo o presidente da comissão, Luís Gonçalves.
A alameda vai também receber algumas das iluminações, que, em 2022, estarão mais dispersas do que o costume, fruto da empreitada que decorre no centro das Taipas. Quanto à Vila Natal, Luís Gonçalves antecipa um programa semelhante ao do ano passado, mas com outro epicentro para o cenário que se tem visto no antigo mercado: “Vamos sair do antigo mercado. O sítio vai ser outro”, revelou, adiantando que não ficará “alameda abaixo”.
Brito e Ponte também iluminadas
As Taipas contam com um subsídio municipal de 2.000 euros para iluminarem o espaço público, à semelhança das restantes oito vilas do concelho de Guimarães: Brito, Lordelo, Moreira de Cónegos, Pevidém, Ponte, Ronfe, São Torcato e Serzedelo.
“Dado que os recursos próprios das freguesias são insuficientes para cobrir a totalidade dos custos implicados nas referidas contratações, à Câmara Municipal vêm chegando, nos últimos anos, pedidos de apoio relativamente aos quais importava adotar um critério homogéneo. Acresce que, por se constituírem como centralidades agregadoras das freguesias circundantes, as vilas deverão ser objeto de especial atenção neste esforço”, lê-se na proposta aprovada na reunião de Câmara de 27 de outubro.
Em Brito e em Ponte, as outras duas vilas da área noroeste do concelho de Guimarães, as iluminações preenchem habitualmente os centros cívicos, ambos dominados pelas respetivas igrejas paroquiais.