D. Jorge Ortiga presidiu à Inauguração do Centro Pastoral das Taipas
Numa cerimónia simples que decorreu no novo auditório, coube ao reitor José Agostinho Ribeiro o discurso de abertura. Foi um discurso breve mas que revelou as imensas dificuldades que foi sentindo desde o lançamento do projecto até à sua conclusão. As palavras proferidas serão elucidativas. Neste dia apetecia-me falar do tempo, fazer história, lembrar etapas. Apetecia-me falar de vozes, de ruídos, apetecia-me falar de constrangimentos, de vicissitudes e até de resistências. Apetecia-me justificar opções, referir orçamentos e recursos financeiros. Apetecia-me até dizer uns quantos nomes e até de chamar alguns nomes. No entanto, a sua satisfação pela obra agora inaugurada traduziu-se na parte com que terminou a sua alocução. Vou sobretudo dizer, a comunidade paroquial e o seu reitor têm, neste dia, um dia particularmente feliz. Muito obrigado a todos.
O Centro Pastoral começou a ser construído em Julho de 2005 e tem como âncora o seu auditório com capacidade para albergar perto de setecentas pessoas sentadas e onde passarão a realizar-se as grandes celebrações paroquiais. Apesar deste fim mais religioso, não significa que não possa acolher outras manifestações de âmbito cultural.
D. Jorge Ortiga, referindo-se ao novo espaço, referiu que o mesmo pode estar ao serviço da igreja sendo usado para actividades que vão desde encontros religiosos até às diversas manifestações de arte, sendo por isso, um grande desafio para a comunidade taipense. Nos dias de hoje já não basta a uma comunidade ter uma boa igreja, um centro pastoral é absolutamente indispensável. Temos de celebrar a nossa fé e fazemo-lo na igreja. Mas nos dias de hoje, em que somos desafiados para a nova evangelização, temos de aprofundar as razões da nossa fé e, por isso, é que este espaço poderá servir para aprofundar a consciência da nossa própria fé. Aprofundar a nossa fé passa por cursos, conferências, encontros, a música ou a arte e é por isso que este auditório pode ter uma utilização polivalente, para mostrar que a nossa fé está em tudo e é capaz de dar sentido a tudo.
Ainda antes da interveção de D. Jorge Ortiga, António Magalhães, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, deixava no ar a ideia de que este novo espaço poderá vir a ficar ligado a alguns eventos a realizar no âmbito da CEC 2012.