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Covid-19: André Coelho Lima questiona Governo sobre a falta de meios aéreos de combate a incêndios

Redação
Sociedade \ terça-feira, maio 26, 2020
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O deputado vimaranense André Coelho Lima, que acumula o cargo com o de vereador da Câmara Municipal de Guimarães, questionou o Ministro da Administração Interna e o Ministro da Defesa Nacional sobre a falta de meios aéreos de combate a incêndios.

André Coelho Lima revela que ainda não estão no terreno os meios anunciados para o início do Nível II, a 15 de maio, o que leva a que alguns distritos, tais como Braga, Portalegre, Setúbal e Beja, não tenham qualquer meio aéreo disponível de combate a incêndio.

“O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para 2020, aprovado pelo Governo previa que a 15 de maio, com o início do Nível II, estivessem operacionais no combate aos incêndios 14 helicópteros ligeiros (HEBL), 12 helicópteros médios (HEBM), 8 aviões bombardeiros (Anfíbios), 2 aviões de reconhecimento (AVRAC) e 1 helicóptero reconhecimento (HERAC). Pelos vistos não estão, faltam pelo menos 8 helicópteros ligeiros e todas as aeronaves de coordenação”, refere André Coelho Lima juntamente com outros deputados do Partido Social Democrata (PSD).

Nesse sentido, são formuladas cinco questões aos referidos ministros:

1.Quanto prevê o Governo que os meios aéreos previstos para o Nível II do DECIR 2020 (a partir de 15 de maio) estejam de facto operacionais?

2.Quantos meios aéreos de combate aos incêndios, e em que locais, estiveram de facto operacionais desde 15 de maio?

3.Como justifica o Governo mais este atraso na operação de meios aéreos que deixa pelo menos 4 distritos do país sem qualquer apoio aéreo no combate aos incêndios?

4.Consegue o Governo garantir que na fase seguinte, nível III, que se inicia a 1 de junho os meios aéreos previstos no DECIR2020 vão estar todos no terreno e operacionais?

5.Tem o Governo conhecimento de outras falhas face ao planeamento previsto o DECIR 2020 para esta época?

De resto, os deputados manifestam preocupação por aquilo que consideram ser uma “grave violação do planeamento anunciado, fortemente propagandeado e aprovado no DECIR2020”.