Contrato-programa com Taipas Turitermas chumbado. Até daqui a duas semanas
A coligação Juntos por Guimarães manteve a postura relativamente a esta cooperativa municipal, defendendo que esta deve passar para a gestão dos privados. Ricardo Costa contrapõe com o facto de o volume de negócios da Taipas Turitermas ter aumentado quase 700 mil euros em oito anos.
A proposta será apresentada de novo na próxima reunião de Câmara e merecerá a aprovação resultante da maioria socialista. Mas esta quinta-feira, 07, pela primeira vez, pelo menos desde 2009, uma proposta foi chumbada com os cinco votos contra da oposição (Coligação Juntos por Guimarães): o presidente Domingos Bragança estava ausente, por férias, e foi substituído por Adelina Paula Pinto. Como Ricardo Costa, por ser presidente da Taipas Turitermas, não podia votar, a proposta foi chumbada por 5-4.
Se Ricardo Costa acusou a oposição de ter aproveitado a ausência do presidente para chumbar a proposta, André Coelho Lima, vereador do PSD, e Bruno Fernandes, vereador e presidente da concelhia social-democrata vincaram que este sempre foi o sentido de voto da Coligação Juntos por Guimarães no que à Taipas Turitermas diz respeito. O presidente da cooperativa acusou a “coligação de direita [de] não querer investir na evolução da Taipas Turitermas e da própria freguesia das Taipas”.
As críticas ao contrato-programa em que o município irá transferir nos próximos anos uma verba de 400 mil euros surgiu da voz do vereador do CDS-PP, Monteiro de Castro, para quem a cooperativa municipal deveria ser privatizada. Deu como exemplo daquilo que considera ser o sucesso das termas de Vizela e de Vidago, que estão sob a alçada de privados. “Não tínhamos outra alternativa a não ser chumbar esta proposta”, resumiu.
Já Ricardo Costa argumentou dizendo que “as amortizações daquilo que é o ativo da cooperativa” são imputadas à própria Taipas Turitermas e que “é de inteira justiça que o município possa fazer um contrato,programa para ajudar a cooperativa, tanto nas amortizações, como nos custos de atividade”. Disse ainda que a cooperativa tinha fechado 2009 com um volume de negócios de cerca de 500 mil euros e em 2017 com um volume de negócios de um milhão e 200 mil euros. “É um crescimento de 700 mil euros”, disse, “a que a Câmara Municipal não alocou um cêntimo dos seus recursos financeiros”.