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Com um azul e um laranja “vibrantes”, renovada EB1 de Brito foi inaugurada

Tiago Dias
Educacao \ quarta-feira, janeiro 05, 2022
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Com oito salas para o 1.º Ciclo e três para o jardim de infância, a escola de Casais está pronta para receber os seus mais de 200 alunos na segunda-feira, após uma requalificação de 940 mil euros.

“Os meninos vão ficar alegres com estas cores vibrantes. Estamos mortinhos por começar”, perspetiva a diretora da escola EB1 de Casais, Ester Monteiro. A declaração surge num espaço interior revestido a azul claro e a laranja, as cores que, a par do vermelho da chapa interior, distinguem a requalificação do estabelecimento de ensino, inaugurada na manhã desta quarta-feira.

A responsável mostrou-se “agradecida” por uma intervenção “pedido há muito tempo”, que viabiliza a “continuidade de um projeto educativo de excelência”, com três salas para jardim de infância, oito salas para o 1.º Ciclo e um pavilhão desportivo que viu melhorada a sua acústica, a fragilidade mais evidente que detinha.

Essa é a configuração que resulta de um investimento inicial de 800 mil euros, que, devido a “novas necessidades detetadas pelos projetistas” ao longo da obra, foi complementado com um segundo procedimento para obras, de 140 mil euros, explicou o presidente da Câmara, Domingos Bragança, presente na cerimónia.

Aquela escola vai agora concentrar todas as crianças da vila de Brito, mas também das freguesias vizinhas de Figueiredo e de Leitões, ditando ainda o encerramento da EB1 da Ribeira, à face da Estrada Nacional 310.

“No dia 10 de janeiro, as mais de 200 crianças que pertencem a esta comunidade vão ter todas as condições físicas para aqui desenvolverem o trabalho necessário, de forma a saírem desta circunstância da covid-19 com ambientes agradáveis e saudáveis”, reiterou a vereadora municipal com o pelouro da Educação, Adelina Paula Pinto.

 

 

“Que todas as escolas sejam boas escolas”

Convencida de que a EB1 de Casais é agora um “espaço material” com “qualidade e conforto” suficientes para acompanhar o “projeto educativo” ali trabalhado, a número dois do executivo municipal referiu que a intervenção, mais do que marca da “coesão territorial” preconizada pelo município, é condição necessária para que esse princípio se estenda pelo futuro.

“Não há coesão territorial sem escolas de qualidade. O território faz-se a partir das crianças que se fazem pessoas. O que a escola dá é o que fica decididamente dentro de nós. Como políticos, temos a responsabilidade de que as nossas crianças tenham acesso a uma escola de qualidade, a nível físico e a nível imaterial”, detalhou.

Adelina Paula Pinto lembrou ainda uma visita à Finlândia, país que, a seu ver, é o “ex-libris da educação em espaço europeu”, para defender que Guimarães merece boas escolas no “centro da cidade” ou “nas freguesias mais recônditas”. “A senhora vereadora da cidade onde estava disse-me que, na Finlândia, todas as escolas são boas escolas. Isto nunca mais me saiu da cabeça. Que todas as escolas sejam boas escolas”, frisou.

Com a associação de pais grata pelo “contributo” da obra para a comunidade educativa”, também a presidente da Junta de Freguesia de Brito interveio, referindo que esta quarta-feira é “um dia de satisfação” para a vila e um incentivo para a comunidade que ali vive “se tornar mais forte e mais unida”. Fátima Saldanha lembrou ainda que a intervenção na escola só ficará completa com a instalação do parque infantil e do jardim no recinto exterior.