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Celso Lima tomou posse como diretor da secundária da vila

Alfredo Oliveira
Sociedade \ quarta-feira, julho 10, 2019
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O novo diretor defende uma escola cujas palavras-chave são “consenso”, “consistência” e “compromisso”.

Celso Lima, eleito para o próximo quadriénio, na sua primeira intervenção como novo diretor da escola secundária da vila começou por destacar o trabalho desempenhado pelos seus antecessores, “que sempre tiveram a preocupação de acompanhar as mudanças, reinventando metodologias, condutas, apostando numa verdadeira inclusão que garantiu uma escola de qualidade para todos e, que, apostando na inovação tecnológica, permitiu caminhar para uma educação de excelência, assente no pensamento critico e na defesa dos valores da cidadania aproximando a ESCT do mundo real”.
Celso Lima enunciou cinco estratégias que já constavam no seu projeto de intervenção e que podem contribuir para a afirmação de uma escola ecológica, inclusiva e de excelência, cimentando a marca da ESCT: “Eixo 1- Promoção do sucesso escolar; Eixo 2- Sistematização da ação, alicerçada numa cultura de autoavaliação que aponte para uma escola de excelência; Eixo 3 – Incentivo a uma escola de e para todos, que se pretende inclusiva, inovadora e sensível aos problemas ambientais; Eixo 4 – Promoção de uma cultura de otimização de recursos, na redução de gastos e uma maior eficácia e eficiência; Eixo 5 – aposta no maior envolvimento da ESCT com a comunidade educativa, salientando a sua identidade enquanto instituição que promove um ensino de qualidade e de excelência”.
Para concretizar estas metas, apelou à colaboração de todos, sabendo que existe um excelente quadro de assistentes e professores que lhe permite encarar o futuro com grande otimismo.
Celso Lima finalizou a sua intervenção afirmando que se inicia um novo ciclo e que haverá mudanças “difíceis, mas também necessárias”.

Manuel Santos, nova direção tem a “solidariedade institucional” do Conselho Geral
Manuel Santos, presidente do Conselho Geral, deu posse ao novo diretor e coube-lhe a primeira intervenção. Salientou o facto de, depois de dois anos com uma Comissão Administrativa Provisória, com esta eleição de um diretor para um mandato de 4 anos, se entrar na “normalidade organizacional”.
Sobre a CAP liderada por Agostinho Guedes, que cessou funções, destacou o seu “profissionalismo e responsabilidade”, salientando ainda as “marcas no domínio da desconcentração/delegação de tarefas e funções”, e a “nova matriz no relacionamento interpessoal assente na afetividade humana, no entendimento que uma escola socialmente mais responsável e mais humana produzirá melhores profissionais e mais felizes”.
Sobre o novo diretor e mudanças que se avizinham, Manuel Santos não tem dúvidas que este saberá, “em conjunto com a comunidade escolar”, dar “a resposta à altura da história e da grandeza da Escola Secundária de Caldas das Taipas, bem como da expetativa dos nossos alunos e das suas famílias”. Para isso, poderá contar com a “solidariedade institucional” do Conselho Geral e, em conjunto, “construir os consensos necessários a uma caminhada tranquila”.

Adelina Paula Pinto, novo diretor tem “um enorme desafio pela frente”
A vereadora responsável para área da educação, começou por destacar o protagonismo que o Conselho Geral teve nos últimos dois anos, bem como a envolvência da escola na procura da melhor solução para a sua liderança.
Destacou o papel da CAP liderada por Agostinho Guedes, “alguém de fora, colocado a 24 de julho de 2018 para liderar a escola”. Mas, como disse Adelina Pinto, “a escola respirou, trabalhou”, e o presidente da CAP acabou por devolver “a escola melhor do que encontrou” e com o “mesmo mérito e com a mesma identidade”.
Dirigindo-se ao novo diretor, disse que este tem “um enorme desafio pela frente”, pois a escola está inserida num “território com um trabalho pouco qualificado, com uma qualificação da população adulta baixa, onde nas mulheres ainda é inferior”. No entanto, apesar destas dificuldades, a escola tem conseguido “estar na charneira”, estando “num patamar que não pode voltar atrás”.
Defendeu uma escola inclusiva, uma escola que lute contra o abandono escolar, uma escola que promova a cidadania ativa e uma escola que promova o sucesso escolar.

Agostinho Guedes, “missão cumprida”
Agostinho Guedes, presidente da CAP que terminou funções, começou por dizer que tinha a “missão cumprida”, pois uma das suas missões era criar as condições para a eleição de um novo diretor. Agradeceu aos restantes elementos da CAP (José Cardoso e Mário Alves), bem como aos assessores que o acompanharam durante o ano letivo e “que fazem a máquina funcionar”. Neste ano letivo, também pretendeu introduzir alguma dinâmica, como a criação da comissão de avaliação interna, a candidatura ao Ciência Viva que foi aprovada e o selo de qualidade para os cursos profissionais.
Deu primazia ao “trabalho para a felicidade” e, bastante emocionado, agradeceu a todos pela colaboração durante o ano, finalizando a sua intervenção dando os parabéns ao novo diretor.
Esta tomada de posse do novo diretor continuou com um jantar onde as intervenções registadas evidenciaram a “humanidade” de Agostinho Guedes e os votos de sucesso ao novo diretor.

Perfil
Celso Lima é licenciado em Gestão de Empresas e é possuidor de três pós-graduações em Administração Escolar e Inovação Educacional, em Sistema de Normalização Contabilística e em Fiscalidade.
Professor do Quadro do Agrupamento de Escolas Padre Benjamim Salgado em Joane, no grupo de Economia e Contabilidade, possui vinte e oito anos de serviço docente, dos quais vinte um cumpridos ao serviço da Escola Secundária de Caldas das Taipas, onde foi assessor da direção para as compras públicas; foi diretor dos Cursos Profissionais de Técnico de Gestão, Técnico de Receção e Técnico de Comércio e ainda coordenador de Secção de Economia e Contabilidade e diretor de Turma