CART: Ao consagrar campeões, presidente lembra a “batalha árdua” das obras
Meninas, meninos, adultos. No passado sábado a Junta de Freguesia de Caldelas foi palco, pequeno, para a consagração e vários campeões do CART, quer em voleibol, quer em patinagem artística e também no que ao hóquei em patins diz respeito.
Foram entregues as medalhas de mérito desportivo, com a presença da vice-presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Adelina Pinto, sendo que a presidente do clube taipense, Maria Lopes, pediu atenção para as obras urgentes que o pavilhão necessita, mas que têm sido encravadas pela burocracia.
“Encontramo-nos na batalha que já referi o ano passado. Passou mais um ano, e as obras não começaram”, disse Maria Lopes, pedindo diretamente à vereadora para interceder neste processo. “Peço atenção neste assunto, continuamos enredados nas burocracias. Os nossos atletas não merecem continuar neste processo. Não estamos a falar de obras supérfluas, mas sim necessárias”, atirou.
Adelina Pinto, respondendo à líder máxima do clube, prometeu fazer o que estiver ao seu alcance para que as obras possam avançar. “Não conheço a situação, mas prometo fazer o que puder para desbloquear. É a minha promessa”, disse, na sede da junta de freguesia.
De resto, a vice-presidente do município de Guimarães demonstrou “gratidão imensa pelo trabalho que fazem pelas nossas crianças”: “É este tecido associativo que permite que Guimarães tenha destaque no desporto, tenha sido Cidade Europeia do Desporto e tenha uma taxa elevada de praticantes”, sustentou, lembrando o CART foi pioneiro a levar o desporto às escolas.
Joaquim Oliveira, presidente assembleia de freguesia destacou a importância de Maria Lopes para o funcionamento da coletividade, da qual foi um dos fundadores, sustentando que a atual presidente “é o motor” do CART. Joaquim Oliveira agradeceu a disponibilidade por se ter submetido a novo mandato como presidente.
Já Augusto Mendes, lembrou a “excelência do trabalho do CART nos últimos anos”, com resultados visíveis, destacando que “não se poder perder o único clube com prática de hóquei em patins no concelho”.
A terminar, Maria Lopes lembrou uma vez mais a “batalha árdua” que o clube tem pela frente. Apesar do “grande” contributo financeiro do município, admitiu, a verba não será suficiente, apelando à comunidade para ajudar. “Não vamos pedir dinheiro, mas quem tiver material, por exemplo, pode ajudar-nos”, concluiu.
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