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Guimarães candidata-se a Capital Verde Europeia pela terceira vez para 2026

Redação
Sociedade \ sexta-feira, outubro 06, 2023
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Finalista vencido para a edição de 2025, o município diz querer prosseguir “o caminho da neutralidade climática”, que diz “exemplar e inspirador para a Europa”. Partidos enaltecem esforço.

Cai o 2025, acrescenta-se o 2026. Guimarães mantém o estatuto de cidade candidata a Capital Verde Europeia (CVE), propondo-se a entrar na corrida a este galardão da Comissão Europeia já para o próximo ano.

Esta intenção foi dada a conhecer pela Câmara Municipal de Guimarães, em comunicado, no qual é parabenizada a cidade de Vilnius, vencedora deste ano.

“Os vimaranenses foram, e continuarão a ser, envolvidos no caminho da neutralidade climática e da proteção do ambiente, pelo que manteremos todo o empenho e força rumo a uma nova candidatura, já no próximo ano, para 2026. Como vimos hoje, na declaração final do júri, Guimarães tem feito um caminho exemplar e inspirador para a Europa. Continuaremos a trabalhar para uma cidade e para um mundo cada vez mais baseado nos valores da ecologia”, diz o presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança.

Na mesma nota o líder máximo do município assinala que foi “reconhecido, e muito elogiado, o caminho que tem vindo a percorrer em matérias de sustentabilidade”, Bragança dá os parabéns a toda a equipa, liderada pela vice-presidente Adelina Pinto, que elaborou todo o processo de candidatura, e a toda a delegação que defendeu Guimarães perante o júri.

 

PSD: “Estamos todos do mesmo lado neste caminho de não desistir”

O PSD, principal partido da oposição, também reagiu ao anúncio da Vilnius como Capital Verde Europeia em 2025, dando os parabéns a Guimarães, nomeadamente ao presidente Domingos Bragança, pelo percurso trilhado que levou a cidade a ser finalista nesta edição.

“«Estarmos entre as três cidades finalistas candidatas ao prémio de Capital Verde Europeia 2025 é por si só um merecido e justo reconhecimento europeu do empenho do Concelho nas questões ambientais, nas apostas sustentáveis e da biodiversidade, bem como no combate às alterações climáticas, objetivos que mereceram sempre o nosso apoio”, afirma Ricardo Araújo.

De resto, o vereador e líder dos sociais-democratas de Guimarães, defende – tal como o município preconiza – que o caminho deve continuar a ser seguido. “Estamos todos do mesmo lado neste caminho de não desistir de afirmar Guimarães como Capital Verde Europeia”, aponta.

 

PS: “Guimarães mostrou na Europa que prossegue o caminho certo”

Apesar de ter ficado aquém da ambição de se tornar Capital Verde Europeia em 2025, Guimarães deve ver no trabalho desenvolvido em prol da sustentabilidade ambiental um “motivo de orgulho” e um testemunho de que está no “caminho certo”, realçou a Comissão Política Concelhia do PS, em comunicado emitido na quinta-feira.

“Guimarães mostrou na Europa que prossegue o caminho certo, que será continuado e, acima de tudo, assumido como prioridade política das populações na formação das novas gerações e nas práticas quotidianas dos residentes, das escolas, e dos agentes políticos”, lê-se no comunicado que vinca ainda a sustentabilidade ambiental como “marca primeira” da gestão autárquica do presidente da Câmara, Domingos Bragança.

A concelhia socialista lembra ainda “a dificuldade da votação” mencionada pelo júri, face ao que descreveu como “a excelência ambiental das três cidades finalistas” e “o equilíbrio entre elas”. “É um reconhecimento dos resultados das políticas ambientais que têm sido prosseguidas nos resíduos, na água, no ar, na mobilidade, na proteção à diversidade, em todas as componentes que integraram a candidatura”, prossegue o PS.

A estrutura sediada no Toural realça ainda que o quinto lugar de 2017, na candidatura a CVE 2020, e a condição de finalista em 2023 atestam a qualidade do trabalho dos políticos e técnicos nas candidaturas e também a necessidade de prosseguir o caminho até agora trilhado. “Afirmamos a necessidade e urgência de continuar o caminho iniciado, reforçá-lo, corrigir os indicadores onde, porventura, estivemos menos bem, e garantir à Guimarães do futuro, às novas gerações, mais e melhor qualidade de vida, mais saúde, melhor ambiente, mais ecologia, melhores comportamentos”, refere ainda a nota.