Capital Verde Europeia 2020 apresentada aos alunos da secundária das Taipas
“Envolvência de todos na resolução dos problemas ambientais”, esta foi a mensagem deixada por Domingos Bragança, na apresentação do projeto Capital Verde Europeia aos alunos da Escola Secundária de Caldas das Taipas.
O Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, nesta segunda sessão que passa por todas as escolas do ensino secundário de Guimarães, fez uma breve apresentação da candidatura a este desígnio, mas também salientou a “importância do caminho percorrido até ao momento e do que se está a percorrer”, independentemente da atribuição de Capital Verde, em 2020, a Guimarães.
A iniciativa, inserida no âmbito da estratégia municipal para o desenvolvimento sustentável “Guimarães Mais Verde”, dá continuidade ao trabalho realizado pela Estrutura de Missão.
Guimarães quer contar com toda a população do concelho, mas espera ter por parte dos alunos um envolvimento mais forte, como Domingos Bragança afirmou, “queremos ter bons alunos, mas com uma forte consciência ecológica”, pois, como concluiu, “não podemos ter ou continuar a ter a Terra doente. Este é o grande desafio para o futuro, termos um planeta sustentável, e Guimarães quer esse futuro já!”.
Coube a Isabel Loureiro dar conta dos passos percorridos até ao momento neste caminho traçado para a Capital Verde e explicar o conjunto de ambições e objetivos deste projeto transversal a toda a sociedade vimaranense.
Tal como defende o prémio Nobel da Paz em 2007, Mohan Munasinghe, e conselheiro desta candidatura, temos de “agir do local para o global” e, por isso, como apelou Isabel Loureiro, “todos os jovens estudantes devem tornar-se num verdadeiro eco-cidadão, mais informado, mais participativo e mais responsável”.
A Coordenadora Executiva da Estrutura de Missão da Capital Verde Europeia deu conta ainda do trabalho realizado nos diferentes indicadores, bem como o conjunto de projetos e dados de caracterização do território que fazem parte da Candidatura a Capital Verde Europeia 2020.
Este trajeto teve início em 2014, quando foi solicitado à Universidade do Minho um diagnóstico ambiental do concelho de Guimarães. Perante as debilidades e potencialidades evidenciadas a Câmara Municipal decidiu avançar com a candidatura, sendo uma das treze finalistas que pretendem elevar o seu nível de práticas ambientais urbanas, prémio que comemora a sua 10ª edição.
Relembrou o percurso traçado por Guimarães: Centro Histórico Património Mundial da Humanidade, em 2001; Capital Europeia da Cultura, em 2012; Capital Europeia do Desporto em 2013; município mais sustentável no ano de 2017, reconhecimento validado pela Associação Bandeira Azul da Europa, através do seu programa ECOXXI e destacou ainda a academia de ginástica que viria a ser reconhecida como Green Project Awards 2017, como edifício carbono zero.
Desafiou os jovens estudantes a estarem atentos à página do Laboratório da Paisagem onde constantemente estão a ser apresentados programas vocacionados para os estudantes, caso do Pegadas ou do Eco-parlamento, onde, por exemplo, a última edição foi ganha por um projeto de alunos do Agrupamento de Escolas das Taipas.
Por último, uma referência às aplicações amigas do ambiente que têm sido apresentadas em Guimarães, caso da partilha do automóvel nas deslocações (https://guimaraes.boleia.net/) e do estudo da biodiversidade de Guimarães (BioDiversty Go!).