Câmara, SMS e União de Briteiros firmam protocolo para parque de lazer
O executivo da Câmara Municipal de Guimarães vota, na segunda-feira, uma proposta para formalizar um protocolo de colaboração entre o município, a União de Freguesias de Briteiros São Salvador e Briteiros Santa Leocádia, bem como a Sociedade Martins Sarmento (SMS), destinado à criação de um “parque de lazer naturalizado” nos terrenos contíguos ao Museu da Cultura Castreja, que ocupa o solar pertencente à antiga Quinta da Ponte.
A intenção de se criar um “parque de lazer naturalizado” está expressa na agenda da reunião de Câmara e acompanha a reabilitação e integração paisagística dos terrenos da antiga quinta, de cerca de seis hectares. Sem utilidade agrícola desde a década de 1970, esses terrenos mantêm as características biológicas desde a época em que era cultivada, com
amplas zonas que atualmente se podem considerar como pastos e uma grande concentração de carvalhos, sobreiros e salgueiros, que constituem barreira vegetal que torna o espaço interior da Quinta da Ponte uma área de onde não se veem as construções atualmente existentes, incluindo o próprio solar, refere a nota.
Em 2022, a União de Freguesias de Briteiros São Salvador e Briteiros Santa Leocádia formalizou junto da SMS, proprietária do Museu da Cultura Castreja e do restante terreno, o interesse de criar ali um parque de lazer naquele espaço com o apoio da Câmara. A instituição aceitou o pedido, colocando como condição o seu envolvimento na definição e coordenação do futuro parque de lazer.
A criação do parque de lazer coaduna-se com o projeto de recuperação e renaturalização do rio Febras, um dos projetos-piloto do Green Gap, iniciativa com fundos comunitários em que participam diferentes entidades supramunicipais locais e universitárias da Galiza e do Norte de Portugal. O projeto visa a reabilitação de frações da linha de água e a criação de planos de plantação, para controlo e gestão de espécies invasoras, impulsionando “a plantação de espécies autóctones, com vista a melhorar as funções ecológicas da galeria ripícola, promover a conectividade ecológica dos corredores verdes do concelho e resgatar a história natural e patrimonial”.
“A criação de um Parque de Lazer é uma mais-valia para o desenvolvimento da freguesia, atendendo ao número elevado de pessoas que o Museu de Cultura Castreja atrai, existindo necessidade de criar condições para que se fixem na zona”, refere a Câmara, a propósito de um equipamento cultural com ligação à Citânia de Briteiros e ao Castro de Sabroso.
Pub