Câmara apoia 14 IPSS do norte do concelho com 173.000 euros
Os subsídios de solidariedade social para 2022 foram já aprovados pela Câmara Municipal de Guimarães, com as associações das 12 freguesias ou uniões que compreendem o norte do concelho a arrecadarem 173 mil euros.
Entre as 14 Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) contempladas pelos apoios votados na reunião do executivo municipal de 15 de setembro, a Castreja é aquela que recebe a verba mais avultada, 35.000 euros. Ainda assim, a cooperativa sediada na Escola EB 2 e 3 de Briteiros, que opera em toda a área da Comissão Social Inter-Freguesias Castreja (Barco, União de Freguesias de Santo Estêvão de Briteiros e Donim, UF de São Salvador de Briteiros e Santa Leocádia, e ainda UF Soutos e Gondomar) arrecadou menos do que os 40.000 euros de 2021.
Com a adição dos 10 mil euros reservados à Casa do Povo de Briteiros, a UF Briteiros São Salvador e Santa Leocádia é a autarquia a norte com mais apoios, seguindo-se a UF de Vila Nova de Sande e São Clemente de Sande, com 42 mil euros, repartidos por três instituições: Centro Social Paroquial de Vila Nova de Sande (25 mil), CSCDR Vila Nova de Sande (10 mil) e CSCD Sande São Clemente (sete mil).
O restante dinheiro distribui-se por Ponte – Centro Social e Paroquial de Ponte e CSRC Campelos, com 10 mil euros cada -, Brito – 15 mil euros para o Centro Social -, Longos – 14 mil para a Braços d’Afetos -, Caldas das Taipas – oito mil para o Centro Social Padre Manuel Joaquim de Sousa e dois mil para a associação Unidos nas Conquistas -, São Martinho de Sande – 10 mil para o centro social e paroquial -, UF de Briteiros Santo Estêvão e Donim – 10 mil para o centro social e paroquial de Donim – e Santa Eufémia de Prazins – sete mil para o Centro Social D. Manuel Monteiro de Castro.
Cada instituição recebe, em média, 12.357 euros, quantia superior à média de todo o concelho, fixada em 11.431 euros. Os subsídios da Câmara para este ano ascendem aos 1,13 milhões de euros para 99 associações; é uma verba aquém dos 1,9 milhões aprovados para 2021. Das entidades apoiadas, a Associação de Apoio à Criança é a que recebe a verba mais significativa: 117.757,34 euros.
“Qualidade dos projetos” e “número de beneficiários” entre os critérios.
A “qualidade e interesse dos projetos” ou o “número potencial de beneficiários” são critérios que norteiam a atribuição de verbas às IPSS, refere a proposta aprovada pelo município, baseada no Regulamento de Apoio às Instituições de Solidariedade Social.
O documento têm ainda em conta o “número de respostas às necessidades da comunidade”, a “consistência e adequação do orçamento”, a “continuidade e qualidade de execuções anteriores”, o “grau de criatividade e inovação”, a “capacidade de angariar outras fontes de financiamento”, a “consonância entre os objetivos propostos e o plano de desenvolvimento social do município”, o “grau de intervenção continuada em áreas prioritárias de inserção social e comunitária”, o “contributo para a correção de desigualdades de ordem socioeconómica”, o “contributo no combate à exclusão social” e o “âmbito geográfico da intervenção”.