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Câmara apoia 14 IPSS do norte do concelho com 173.000 euros

Tiago Dias
Sociedade \ quarta-feira, outubro 12, 2022
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A maior porção desse bolo, 35.000 euros, cabe à cooperativa Castreja, seguindo-se o Centro Social Paroquial de Vila Nova de Sande. Município de Guimarães distribui 1,13 milhões por todo o concelho.

Os subsídios de solidariedade social para 2022 foram já aprovados pela Câmara Municipal de Guimarães, com as associações das 12 freguesias ou uniões que compreendem o norte do concelho a arrecadarem 173 mil euros.

Entre as 14 Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) contempladas pelos apoios votados na reunião do executivo municipal de 15 de setembro, a Castreja é aquela que recebe a verba mais avultada, 35.000 euros. Ainda assim, a cooperativa sediada na Escola EB 2 e 3 de Briteiros, que opera em toda a área da Comissão Social Inter-Freguesias Castreja (Barco, União de Freguesias de Santo Estêvão de Briteiros e Donim, UF de São Salvador de Briteiros e Santa Leocádia, e ainda UF Soutos e Gondomar) arrecadou menos do que os 40.000 euros de 2021.

Com a adição dos 10 mil euros reservados à Casa do Povo de Briteiros, a UF Briteiros São Salvador e Santa Leocádia é a autarquia a norte com mais apoios, seguindo-se a UF de Vila Nova de Sande e São Clemente de Sande, com 42 mil euros, repartidos por três instituições: Centro Social Paroquial de Vila Nova de Sande (25 mil), CSCDR Vila Nova de Sande (10 mil) e CSCD Sande São Clemente (sete mil).

O restante dinheiro distribui-se por Ponte – Centro Social e Paroquial de Ponte e CSRC Campelos, com 10 mil euros cada -, Brito – 15 mil euros para o Centro Social -, Longos – 14 mil para a Braços d’Afetos -, Caldas das Taipas – oito mil para o Centro Social Padre Manuel Joaquim de Sousa e dois mil para a associação Unidos nas Conquistas -, São Martinho de Sande – 10 mil para o centro social e paroquial -, UF de Briteiros Santo Estêvão e Donim – 10 mil para o centro social e paroquial de Donim – e Santa Eufémia de Prazins – sete mil para o Centro Social D. Manuel Monteiro de Castro.

Cada instituição recebe, em média, 12.357 euros, quantia superior à média de todo o concelho, fixada em 11.431 euros. Os subsídios da Câmara para este ano ascendem aos 1,13 milhões de euros para 99 associações; é uma verba aquém dos 1,9 milhões aprovados para 2021. Das entidades apoiadas, a Associação de Apoio à Criança é a que recebe a verba mais significativa: 117.757,34 euros.

 

“Qualidade dos projetos” e “número de beneficiários” entre os critérios.

A “qualidade e interesse dos projetos” ou o “número potencial de beneficiários” são critérios que norteiam a atribuição de verbas às IPSS, refere a proposta aprovada pelo município, baseada no Regulamento de Apoio às Instituições de Solidariedade Social.

O documento têm ainda em conta o “número de respostas às necessidades da comunidade”, a “consistência e adequação do orçamento”, a “continuidade e qualidade de execuções anteriores”, o “grau de criatividade e inovação”, a “capacidade de angariar outras fontes de financiamento”, a “consonância entre os objetivos propostos e o plano de desenvolvimento social do município”, o “grau de intervenção continuada em áreas prioritárias de inserção social e comunitária”, o “contributo para a correção de desigualdades de ordem socioeconómica”, o “contributo no combate à exclusão social” e o “âmbito geográfico da intervenção”.