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Banda Musical das Caldas das Taipas aprova novo regulamento interno

Alfredo Oliveira
Sociedade \ segunda-feira, novembro 20, 2017
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Em assembleia geral marcada para o efeito, a 17 de novembro, foi por unanimidade que foi aprovado o novo regulamento interno desta banda musical fundada em 1834.

Henrique Azevedo, atual presidente da direção da Banda Musical das Caldas das Taipas (que abandonou o “de” e adotou o “das”) tinha anunciado, aquando da sua tomada de posse em finais de dezembro de 2016, que um dos seus propósitos era de, precisamente, rever o regulamento interno e proceder a uma atualização do ficheiro dos associados.

Se a atualização dos seus associados está em marcha, a revisão do regulamento interno está concluída, apesar de ainda estar aberta a possibilidade, a curto prazo, de se incluir mais um ou outro artigo.

Depois da leitura da proposta apresentada pela direção de Henrique Azevedo, o presidente da assembleia geral abriu um período de discussão do documento. Foram vários os associados presentes que deram o seu contributo.

Os presentes aceitaram sem discussão algumas revisões ao texto, caso de se adotar sempre a designação de “Academia de Música” e não “Escola de Música” como surgia em algumas passagens do texto ou de se passar a designar a associação musical em todos os documentos como “Banda Musical das Caldas das Taipas”, tal como está no artigo 1º dos seus Estatutos.

Gerou-se alguma discussão com a apresentação de uma proposta de não se permitir nas eleições dos órgãos diretivos e, nomeadamente, de presidente da direção, candidaturas de associados com menos de um ano ou três anos de permanência, respetivamente.

A questão da inclusão de artigos onde estivesse mais explícita a proibição da utilização da Banda de Música para fins políticos, religiosos e mesmo desportivos, para além de outros aspetos, também gerou alguma troca de palavras entre os presentes. Por fim, a questão de incluir no regulamento interno a obrigação de a Banda de Música tocar o “Hino das Taipas” em atos oficiais na vila, também gerou alguma polémica.

No final, decidiu-se votar a proposta apresentada pela direção tal como foi apresentada, com a exceção dos tais pormenores de terminologia. Por unanimidade, o novo regulamento interno foi aprovado, ficando aberta a porta, tal como prevê o próprio regulamento, a uma revisão a curto prazo caso a realidade assim o exija.

Para Henrique Azevedo está dado mais um passo para que a direção da Banda de Música possa, “Administrar a coletividade de acordo com o interesse dos seus associados”.