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ATRAMA e Citânia no palco do Vila Flor para a Mostra de Amadores de Teatro

Redação
Cultura \ quarta-feira, outubro 19, 2022
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Evento estende-se de sexta-feira até domingo, com quatro espetáculos, dois deles a cargo dos grupos sediados em Caldas das Taipas e em Briteiros, no sábado.

Quatro peças em três dias: é essa a proposta da Mostra de Amadores de Teatro quando se avizinha o regresso ao Centro Cultural Vila Flor (CCVF). Duas delas têm a chancela de grupos do norte do concelho, Citânia e ATRAMA, que atuam no sábado.

A associação sediada na Casa do Povo de Briteiros sobe ao palco do Grande Auditório Francisco Abreu às 17h00, para apresentar Contos Isolados, obra com assinatura de Bruno Laborinho na dramaturgia, na encenação, na coreografia, na cenografia, na sonoplastia e no desenho de luz, a partir de textos de Andreia Dias, Emília Marques, Fabiana Vieira e Luísa Ribeiro, nomes que constam do elenco.

Às 21h30, ATRAMA, coletivo radicado nas Caldas das Taipas, apresenta Crónica de um homem mau, obra que descreve como comédia pop porn capitalista que versa sobre solidão, ambição e poder, bolicaos, bongos e napoleões de chocolate, baseada em Chronicles of a sick man, de Marlin Wash. A encenação, a cenografia e o desenho de luz da obra que se apresenta no Pequeno Auditório do CCVF estão a cargo de Alexandrino Silva e Patrício Torres.

A abertura, essa, dar-se-á às 21h30 de sexta-feira, com O Conto de Inverno, obra de William Shakespeare com interpretação do Grupo de Teatro da Associação para o Desenvolvimento das Comunidades Locais (ADCL), de São Torcato.

Compositor da banda sonora e principal encenador de uma “história de ciúmes, crime e castigo, de paixão, de dor e de morte”, Luís Almeida é um dos 12 elementos que subirá ao palco do Pequeno Auditório, para interpretar Antígono, uma das personagens que sobressai na obra, ao lado de Leontes, de Policenes ou de Hermione.

No domingo, às 17h00, o Convívio e Teatro Experimental (CETE) apresenta, no Grande Auditório, A arte de amar fora d´horas, numa reflexão sobre o próprio teatro amador vimaranense, através dos grupos que polvilham o território. A dramaturgia está sob a alçada de Diana Sá e a interpretação a cargo de Iris Soares.  

Os quatro espetáculos em palco foram selecionados por um júri composto por Francesca Rayner, Eduardo Brito e Cristina Cunha.