
Associativismo e criação são prioridades de Ricardo Araújo para a cultura
O associativismo e a criação cultural são eixos que merecem um investimento mais avultado da Câmara Municipal de Guimarães para o setor da cultura, defende Ricardo Araújo. “Comigo na liderança da Câmara Municipal, a cultura e o associativismo terão a relevância estratégica que merecem, será uma prioridade na construção do concelho de futuro que queremos para Guimarães”, realçou, durante uma conferência de imprensa decorrida na Casa da Memória.
Candidato do PSD às Autárquicas de 2025, o vereador municipal e deputado na Assembleia da República defende que o município deve fazer mais para consolidar o funcionamento do setor da cultura, uma das imagens de marca do território, a par do património histórico e da indústria.
“Os anos a seguir à Capital Europeia da Cultura não cumpriram as expetativas que a mesma deixou em Guimarães. A afirmação cultural de um concelho demora anos. A aposta e o investimento neste setor devem ser contínuos. Não acho que Guimarães tenha recuado. Guimarães acrescentou ao seu posicionamento histórico e industrial o setor da cultura. Desde 2012, deveria ter existido maior investimento no setor da cultura e na consolidação do trabalho associativo”, acrescentou.
Se for eleito, Ricardo Araújo promete “fortalecer e revitalizar” um “setor âncora” para o desenvolvimento de Guimarães. “Queremos fortalecer o setor associativo, a capacidade de criação cultural de Guimarães e o seu posicionamento a nível nacional e internacional como cidade histórica e patrimonial, mas também de cultura”, reforçou.
Sob a promessa de apresentar medidas para a cultura no momento em que apresentar o programa eleitoral, o presidente da comissão política concelhia do PSD desdobra a sua visão para o setor em três princípios: a valorização de um sistema misto, onde a dinâmica e oferta cultural de Guimarães resultam de um palco onde atuam entidades públicas, como a Câmara e a cooperativa A Oficina, e entidades associativas e privadas, essencialmente em regime de complementaridade, a criação de condições para que Guimarães se projete como uma cidade criadora de cultura, atrativa para os artistas se instalarem, viverem e produzirem e o desafio de continuar a formar mais e novos públicos, sem esquecer a gestão eficiente dos equipamentos públicos e a garantia de uma programação cultural diversa, multidisciplinar de qualidade, capaz de atrair diferentes públicos e visitantes.
A propósito da assinatura dos protocolos para a requalificação do Padrão de D. João I e do telhado da Igreja de Santa Marinha da Costa, bem como da promessa de apoios para o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), conduzidos pela ministra da Cultura em exercício, Dalila Rodrigues, Ricardo Araújo vincou que esses foram os frutos de “uns poucos meses de ação e dinâmica política resultante da atividade em Lisboa, em prol de Guimarães, é indiciador de tudo o que Guimarães poderá vir a obter no futuro” desde que haja “uma atitude proativa e orientada” para a resolução não só das necessidades, mas também das estratégias que possibilitem a Guimarães destacar-se.