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Associados do CC Taipas aprovaram contas da última época

Manuel António Silva
Desporto \ quinta-feira, outubro 31, 2019
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O Clube Caçadores das Taipas reuniu na noite desta 4ª feira em Assembleia-geral para aprovar as Contas da época anterior e o Plano de Atividade e Orçamento para a época em curso.

Relativamente às contas, no exercício levado a cabo até 30 de junho de 2019, o Clube taipense apresentou um resultado negativo na ordem dos 58 mil euros. Em traços gerais, estes números foram justificados pela Direção como resultado da participação do Clube no Campeonato Nacional Seniores, com o consequente aumento das despesas de organização de jogos e de deslocações, bem como, pelo não recebimento de parte de subsídios já atribuídos por diferentes entidades. Estas receitas pendentes, segundo Tiago Rodrigues, presidente da Direção do Clube, ajudarão a reduzir o referido resultado em cerca de 25 mil euros. Note-se ainda que este resultado negativo deverá ser somado ao passivo transitado da época anterior e que se cifra nos 33 mil euros.

Apesar do cenário negativo, os associados taipenses votaram favoravelmente o documento, por maioria, acontecendo o mesmo relativamente ao Plano de Atividades e Orçamento para 2019-2020. O Clube apresentou um Orçamento de 213 mil euros, para a época que já se encontra em curso.

A reunião foi participada por pouco mais de duas dezenas de associados, alguns deles com intervenções nos diferentes pontos em discussão. Nos dois primeiros assuntos tratados na reunião, foram mais os lamentos e desabafos relativamente ao trabalho desenvolvido pela atual Direção do que propriamente a colocação de alguma questão objetiva, ou pedido de esclarecimento, aos responsáveis do Clube. Nestes pontos da Ordem do Dia, Jorge Freitas e Francisco Mota, foram os mais interventivos.

No último ponto da agenda, para tratar de assuntos de interesse para a coletividade, as intervenções dos associados foram mais incisivas e em maior número. Aos anteriores associados juntaram-se João Nuno Monteiro, Alberto Dias e Albino Pereira. O assunto dominante, comum a todos os intervenientes, foi a não apresentação da equipa de juniores a competição – um facto, como um dos associados relembrou – que não acontecia, segundo o mesmo, “desde 1976”. A esta questão, Tiago Rodrigues, presidente do CC Taipas, respondeu, reconhecendo alguns erros na transição da época anterior para a corrente, relacionados com a troca de coordenador dos escalões de formação, mas garantiu que tudo foi feito, por parte da Direção que lidera, para que o desfecho tivesse sido outro.

João Nuno Monteiro viria a levantar uma outra questão, relacionada com o facto do clube ter previsto no plano de atividades da corrente época a colocação de uma relvado natural no campo de treinos nº 3. O associado, partindo do pressuposto que todos os clubes estão a retirar os relvados naturais para colocar sintéticos, quis saber porque é que, neste caso, a decisão do clube taipense vai em sentido contrário? Tiago Rodrigues argumentou a decisão da sua Direção com os custos associados a uma e a outra situação referindo que, com os apoios disponíveis, só conseguirão proceder à colocação de um tapete de relva natural.

Na edição de novembro do jornal Reflexo, os assuntos tratados nesta reunião, serão apresentados com maior detalhe.