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Assembleia de freguesia: Viela do Canto em discussão, mas sem votação

Bruno José Ferreira
Política \ quinta-feira, maio 02, 2024
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Sem consenso relativamente a esta matéria, forças partidárias representadas na assembleia decidiram suspender a votação e voltar a debater o tema numa próxima reunião.

A Viela do Canto foi o tema principal de discussão da última assembleia de freguesia – realizada na segunda-feira, 29 de abril – sendo proposta pela Junta de Freguesia de Caldelas a reversão do acordo firmado em 1997, no qual se cedeu o caminho público ao domínio particular.

No entender de Luís Soares, “desde que se retomou a ligação da comunidade ao rio nunca como hoje aquele arruamento fez sentido”, argumentando o autarca que juridicamente pode haver condições para a eversão. Ainda assim, um processo que pode levar anos e ter custos onerosos para a Junta, implicando o ressarcir do privado que detém esta passagem.

Com várias intervenções, quer dos deputados das duas forças partidárias representadas na assembleia de freguesia, quer do público antes da ordem do dia, e até do presidente da assembleia – Joaquim Oliveira – o PSD entendeu não ter ainda condições de fazer a votação.

“Não tenho a certeza de que é a melhor solução. Parece-me que a proposta da Junta é um bocado radical. Devemos pensar neste assunto, nas suas consequências”, sustentou Manuel Ribeiro, entendendo-se por parte dos vários intervenientes que o mais sensato seria suspender a votação deste ponto.

Contas aprovadas pela maioria socialista

Para além deste ponto, referente à Viela do Canto, foram debatidos vários outros assuntos na reunião que decorreu na sala multiusos do Antigo Mercado, como as contas da Junta de Freguesia referente ao ano passado. O orçamento, que continua a ter a feira semanal como principal receita, foi aprovado pela maioria socialista, com voto desfavorável da oposição.

De resto, em cima da mesa estiveram outros temas, como as passadeiras da vila, as bolsas de estacionamento e o novo regulamento do cemitério no que à transmissão de sepulturas diz respeito, entre outros.

Pode ver a reportagem completa na edição de maio do Jornal Reflexo, que vai para as bancas esta sexta-feira.