Assembleia de Freguesia de Caldelas: Remísio Castro no adeus à Junta
Remísio Castro comparou os dezasseis anos como um serviço cívico e que durante esse tempo a Junta deixou uma obra emblemática.
Durante estes anos fui conhecendo melhor a freguesia, criei algumas inimizades, mas também muitos amigos. Num cargo como o de presidente de Junta é muito difícil dizer que não e quando acontece, somos logo acusados de prepotência. Afirmou na sua despedida.
Remísio Castro referiu ainda a passagem da gestão de Costa Silva para a sua pessoa, referiu os nomes dos que estiveram com ele na Junta ao longo dos quatro mandatos e não esqueceu a comunicação social que me bateu forte e feio nestes últimos anos.
T
alvez a maior surpresa foi quando se referiu a Carlos Marques e Ângelo Freitas, pessoas habituais nestas assembleias e com quem travou alguns diálogos bem inflamados. No debate político, por vezes, em momentos mais acalorados, podemos atingir alguém ou até ignorar as pessoas, mas nunca pretendi ferir a sua honorabilidade. No primeiro caso, referiu-se expressamente a Carlos Marques, dizendo que nunca pretendeu dizer que é uma pessoa mal-educada. No que se passou relativamente ao CART, o que quis dizer é que o senhor Carlos Marques não terá tido, enquanto presidente, um comportamento institucional o mais adequado, em relação à Câmara, para levar a água ao seu moinho . Nunca esteve em causa a sua honorabilidade ou questões de educação.
Quanto a Ângelo Freitas, referiu que o facto de o ter ignorado em algumas assembleias não significa que não tivesse escutado. Essa minha posição nunca foi no sentido de o magoar no sentido pessoal ou politicamente.