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Apesar do nervosismo, alunos não perderam o norte no exame de Geografia

Pedro C. Esteves
Educacao \ sexta-feira, julho 16, 2021
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Prova de Geografia A fechou a primeira fase dos exames finais do ensino secundário. Muitos alunos do 11.º ano colocaram um ponto final num ano letivo atípico.

O exame de Geografia de 11.º ano, que fecha o calendário da primeira fase de testes do ensino secundário, pode ser decisivo para Ana. É uma das provas de acesso às áreas que quer abraçar na universidade: gestão, hotelaria ou turismo. Não ficou convencida com a prestação. “Porque estava nervosa, não estava descansada”, relata.

À porta da Escola Secundária de Caldas das Taipas, pelas 11h30, saíam, como Ana, os primeiros alunos que completaram a prova de Geografia A. Foram cerca de 30 no estabelecimento de ensino taipense. Ana e Gabriela entregaram o enunciado após duas horas e trocam impressões a poucos metros da escola.

Com elas está Ana Anjo, que espera não precisar de voltar a cruzar os portões da ESCT para a segunda fase (que arranca em 02 de julho). Fez dois exames numa semana. Este correu melhor. “No exame de Matemática Aplicada às Ciências Sociais (MACS), uma pergunta obrigatória valia 18 pontos. Aqui acho que as cotações são normais”, aponta a aluna. Apesar do ano atípico, a pandemia de covid-19 acabou por não entrar na sala de aula. “Tivemos dois casos durante o ano todo, mas não na minha turma. Correu tudo muito bem”.

O Programa de Modernização da Rede Ferroviária Nacional, as zonas de produção aquícola inshore ou as Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) estabelecidas pelo município da Guarda, temas onde ancoravam as questões que testaram as capacidades dos 13.538 estudantes inscritos não assustaram Gabriela. O prognóstico é positivo: “Por causa do confinamento houve matérias que não entraram”. A preparação correu sem sobressaltos e deixa nortear um bom presságio: “Até achei que foi fácil”.