Ano letivo no agrupamento das Taipas decorre sem percalços
Ao longo dos últimos anos foi forte a pressão da comunidade escolar, no sentido de renovar aquela escola. Este processo tornou-se decisivo no último ano letivo, altura em que a Câmara Municipal de Guimarães, numa escalada de negociações com a DGEstE, assume a construção de um novo edifício. Estava certo que aquele seria o último ano daquela escola naquelas condições.
A par do processo de desocupação da escola decorreu um outro, que consistiu na procura de alternativas para o funcionamento do ano letivo, enquanto decorria a obra. Mário Rodrigues explica que tanto a direção da escola como a Câmara Municipal queriam que os alunos fossem recolocados noutras escolas do agrupamento e também na Escola Secundária. O diretor recorda que houve um entendimento de todas as partes que esta seria uma situação excecional a que era necessário dar resposta: “todos entenderam a justificação do esforço que era pedido” - anota Mário Rodrigues.
Não tendo estado diretamente envolvida neste processo de recolocação dos alunos, a Associação de Pais da Escola Básica das Taipas (EB 2,3) foi ouvida no Conselho de Escola. No entender de Natália Fernandes, a solução encontrada para a colocação provisória dos alunos é equilibrada.
O diretor do agrupamento escolar manifesta-se satisfeito com o mês e meio decorrido desde o início das aulas, com um retorno positivo por parte dos encarregados de educação e da própria Associação de Pais. “Se haveria outra melhor, nunca vamos saber” - remata o professor.
Os trabalhos estão a decorrer conforme planeado. Mário Rodrigues fala num “ligeiro atraso facilmente recuperável”. A conclusão da obra está prevista para abril de 2018, sendo praticamente certo que a nova escola estará pronta a funcionar no próximo ano letivo. “Será necessário uma enorme derrapagem, superior a mais de três meses, para impedir a abertura da nova escola no ano letivo 2019/2019” - conclui o Diretor da escola.
Leia o texto na íntegra na edição de novembro do jornal Reflexo.