Número de vagas na creche da Casa do Povo de Briteiros sobe de 39 para 71
A creche da Casa do Povo de Briteiros dispõe agora de 71 vagas, após a inauguração da obra de ampliação, decorrida na quinta-feira. A cerimónia foi o corolário de um processo que se desenrolou ao longo do segundo semestre de 2023, com autorização da Segurança Social, depois de mencionada essa necessidade de mais vagas na inauguração do Centro de Dia daquela instituição, no início de maio; a creche tinha então 39 lugares, todos ocupados, e 70 crianças em lista de espera.
Presente no momento em que foi descerrada uma placa com o nome de todos os voluntários que contribuíram para a obra - cerca de 30 sócios, entre os quais os elementos dos órgãos sociais -, o presidente da Câmara Municipal de Guimarães realçou que o concelho está no “bom caminho” quanto à falta de espaço nas creches.
“Quando, neste mesmo espaço, dirigi a mensagem à Senhora Ministra de que era preciso flexibilizar a legislação de modo a criar vagas para creches, estava a fazê-lo na presença de alguém que tinha esse poder, o que veio a acontecer para Guimarães e para todo o país”, realçou Domingos Bragança.
Já o presidente da Casa do Povo de Briteiros, Vasco Marques, destacou a importância das inaugurações e do reforço da qualidade e capacidade das valências de creche e lembrou o 80º aniversário da instituição que se assinala em 2024, tendo projetado responsabilidades que advêm do aumento do número de funcionários e de novas responsabilidades sociais e agradecido ainda a todos os sócios que contribuíram para a reabilitação do salão da Casa do Povo.
Já o presidente da União de Freguesias de Briteiros São Salvador e Briteiros Santa Leocádia, Diogo Costa, destacou o trabalho fundamental desempenhado pela Casa do Povo em todo o território, em especial, na área da Comissão Social Inter-Freguesias Castreja, e agradeceu o apoio da Câmara à instituição e às freguesias em causa.
Melhorar o apoio domiciliário aos mais velhos
A propósito dos mais velhos, Domingos Bragança frisou que os cuidados domiciliários devem ser prioritários em relação à criação de um lar. “Precisamos de garantir, em primeiro lugar, um bom apoio domiciliário, para que as pessoas possam permanecer nas suas casas. Depois, centros de dia que possam ajudar a combater o isolamento social, e só depois, quando não há mais soluções, o lar”, disse.