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Alguns moradores da Rua 1.º de Maio, em Barco, em isolamento total sem serviço de telecomunicações

Redação
Freguesias \ sexta-feira, abril 03, 2020
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Alguns moradores da Rua 1.º de Maio, na freguesia de Barco, estão a ter um período de quarentena inusitado, uma vez que não possuem serviço de telecomunicações, nomeadamente internet, televisão e telefone fixo.

O problema já se arrasta, em alguns casos, há duas semanas com a ausência de qualquer serviço. Na realização de uma obra que está a decorrer na referida rua foram derrubados os cabos de telecomunicação, na montagem da grua, e deste então o caso tem-se revelado de difícil resolução.

Um dos moradores contou ao Reflexo a situação, dando conta que já tentou intervir junto dos responsáveis, nomeadamente com “o responsável autárquico pela fiscalização e o próprio presidente da junta de freguesia”.

O referido morador fez saber que para além das naturais necessidades deste serviço em período de isolamento, há prejuízos a ter em conta devido aos moradores que estão a realizar teletrabalho e até outros moradores que, habitualmente, trabalham a partir de casa.

“Os cabos foram deitados abaixo numa obra que está a decorrer no topo da rua. Já foi arranjada outra alternativa terrestre, mas ainda não está acessível a todos os moradores”, refere, acrescentando que o proprietário da obra em questão "solicitou em setembro a troca de local de um poste, dentro do seu próprio terreno, até porque como se encontra atualmente não estará em conformidade com a lei".

Contactado pelo Reflexo, o presidente da Junta de Freguesia de Barco, Sérgio Silva, disse estar ao corrente da situação, indicando que numa primeira instância o problema foi reparado, estando-se a aguardar por nova reparação após novo derrube dos cabos.

Avançar com a rescisão por justa causa junto do Tribunal Arbitral é a medida que está a ser ponderada pelos moradores da Rua 1.º de Maio, que desesperam pela resolução do seu problema, deparando-se com vários dilemas por parte da empresa de telecomunicações, sendo que as queixas naquela zona da freguesia de Barco são recorrentes.