24 de junho distinguiu linha da frente do combate à pandemia com distanciamento e cultura vimaranense
A medalha aos Profissionais de Saúde foi entregue a Henrique Capelas, Presidente do Conselho de Administração do Hospital de Guimarães; a medalha para os Voluntários foi entregue a Virgínia Alves, voluntária da Cruz Vermelha de Guimarães e a medalha para os Profissionais dos Serviços Essenciais foi entregue a Crisália Alves, coordenadora dos Serviços Municipais da Proteção Civil.
Domingos Bragança, presidente do município, voltou a expressar a intenção de tornar este dia um dia do país e não apenas de uma cidade. “De Guimarães, que sempre celebrou o espírito da Batalha de São Mamede, incito os Portugueses a exaltar connosco o legado da ‘Primeira Tarde Portuguesa’ e da sua mensagem primordial: com união e compromisso coletivo foi possível gerar um país; com a mesma união e compromisso seremos capazes de enfrentar e vencer os novos desafios, como em tantos outros momentos destes quase 900 anos de história, proclamando, uma vez mais, a nossa capacidade para decidir que futuro queremos e que território legaremos aos vindouros”, referiu.
A cerimónia contou com a presença de Ângela Ferreira, secretária de estado adjunta e do Património Cultural, que reforçou a importância de se celebrar o 24 de junho. “Assinalamos um dia que é de Guimarães e é também de Portugal. O 24 de junho de 1128 é uma data fundamental no nascimento de Portugal. Este é o momento solene que assinala a primeira tarde portuguesa, que deixou um legado ao qual chamamos país. O que somos começou há exatamente 892 anos, aqui mesmo em Guimarães”, frisou, complementando que “sem esses primeiros portugueses tudo seria diferente”.
Artistas vimaranenses produziram a animação musical da sessão solene, destacando-se um tema original da autoria do compositor vimaranense Tiago Simães.