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Zé Amaro e as eleições para a distrital do PS
Foi uma surpresa a conversa mantida com Zé Amaro. Para além de toda a encenação com a personagem do “cowboy apaixonado” , que o próprio assume de uma forma natural e profissional – as botas, o chapéu e o próprio discurso quando se dirige aos seus fãs – existe um homem real, que assume os seus sonhos e não tem problemas de relatar as dificuldades que foi passando ao longo da sua vida, desde a infância até chegar aos dias de hoje.
A eleição para distrital do Partido Socialista tornou-se algo mais do que uma simples eleição partidária, tendo condimentos extraordinários.
Temos o grupo socialista das Taipas dividido entre Joaquim Barreto e Ricardo Costa; o líder da concelhia socialista, Luís Soares, a não apoiar o candidato vimaranense;
o vereador Ricardo Costa sem apoio da sua colega da vereação socialista, Sofia Ferreira, e, mais significativo, sem o apoio do líder do executivo, Domingos Bragança.
Por outro lado, Ricardo Costa conseguiu recuperar na sua candidatura algumas personagens socialistas retiradas do mundo político, umas há já muitos anos e outras mais recentemente. Não deixa de ser curioso, por exemplo, ter conseguido juntar António Magalhães e Francisco Teixeira na mesma candidatura, depois do historial político dos dois.
Alfredo Oliveira
Diretor