“A vila das Taipas tem um potencial enorme e a comunidade está a ter o investimento que merece”, esta é a frase de destaque que escolhemos para ilustrar a entrevista com o presidente da Câmara, Domingos Bragança.
Duas ideias fortes atravessam toda a conversa mantida com o líder do executivo vimaranense. Por um lado, o facto de realmente estarmos a falar de uma região com um forte potencial. Somos dos que defendem que à vila pouco faltará para proporcionar uma excelente qualidade de vida a quem cá vive. Temos, num raio de cerca de 10 km, estabelecimentos de ensino desde a pré-primária à universidade, diversas unidades de saúde, bombeiros, GNR, termas, rio Ave, parques de lazer, cutelarias únicas no país, associativismo forte e, por que não acrescentar, o segundo jornal mais antigo do concelho e, ainda, uma porta para o mundo a cerca de 35 minutos (aeroporto Sá Carneiro). Quanto ao potencial, pouco faltará acrescentar.
Por outro lado, temos “o investimento que merece” esta região norte do concelho. Quanto ao investimento, a situação poderá não ser tão pacífica. Não tanto pelo caudal, mas mais pela forma como tem sido aplicado, apesar de sabermos que haverá alguns setores que reivindicam muito mais investimento. O investimento direto ou indireto, nos mandatos de Domingos Bragança, nesta região, atingiu um volume considerável. Naturalmente, podemos e devemos questionar a forma como esse investimento é aplicado.
Ao longo de quatro páginas, Domingos Bragança traça um balanço do que foi sendo feito e avança pra o último ano deste mandato, com a projeção de diversas intervenções que ultrapassam o ano de 2021. Não será necessário assumir uma candidatura a um terceiro mandato para se perceber que o Partido Socialista tem um candidato indiscutível para as autárquicas de 2021.
Por esta altura, estaríamos a falar da terceira Gala “A Terra onde a Lua fala”. Por força das circunstâncias, não foi possível avançar com a sua realização. Ficará para 2021, com forças redobradas e, esperemos, livre do novo coranavírus.
Só nos resta desejar um Feliz Natal em segurança e um 2021 sem confinamentos.
SOBE
Espírito natalício taipense
“Um Natal sem luz, não é Natal”, dizia o Papa Francisco em 2014. Naturalmente que a luz que o Papa referia não ficava limitada à parte física. Mas, claramente, um Natal sem iluminações e sem alguma animação sociocultural não ajudaria a uma promoção de um espírito natalício.
Podia-se pegar no dinheiro que se gasta nas iluminações e canalizar para outras coisas? Podia, mas não era a mesma coisa e não iria resolver nenhum problema de fundo.
DESCE
A zaragatoa na televisão
Desde março que não há um único telejornal que não fale da Covid 19. É um tema incontornável, mesmo que, na maior parte das vezes, não acrescente nada em termos informativos.
A última tendência dos telejornais é de, em todas as peças jornalísticas, mostrarem alguém a meter, literalmente, uma zaragatoa pelas narinas das pessoas que estão a fazer o teste.
Não havia necessidade!