Nunca em Portugal se viu tanta publicação sobre assuntos económicos e financeiros. Ele são jornais semanários e diários; ele são revistas; ele são suplementos. São os sinais de sempre. Tudo gira à volta do dinheiro e da riqueza. E já não conheço nenhum socialista que não defenda o sistema capitalista. E os comunistas, principalmente os chineses, estão extasiados com o paraíso (capitalista) encontrado em contraposição com o paraíso prometido de Mao e Lenine. As multinacionais com âmbito mundial encontraram na China o seu el dorado: trabalhadores a 12 horas por dia; salários baixíssimos; trabalho em, pelo menos, 6 dias por semana; sem férias; trabalho infantil sem controle. Tudo isto com a aprovação e principalmente com a protecção do Estado Comunista Chinês e dos seus dirigentes vitalícios, expoentes máximos da ditadura do proletariado e da hipócrita defesa dos trabalhadores.
Se até os comunistas estão convertidos ao capital, ao vil metal, então os auto-intitulados socialistas não lhe resistem Vide o caso de Pina Moura que já acumula duas presidências de duas grandes empresas, uma espanhola e outra de origem portuguesa.
Bem, para dizer que, falar em socialismos, comunismos ou outros ismos equivalentes é uma treta para enganar incautos e idealistas. O sistema politico económico vencedor, por que o mais justo, o mais equilibrado, o menos imperfeito, é o que consagrou o Estado de Direito Capitalista que teve como principais responsáveis os partidos sociais democratas.
O poder socialista instalado há duas décadas no Convento de Santa Clara sabe que o dinheiro é poder. E utiliza essa arma para condicionar politicamente as freguesias.
No ano de 2006, a Câmara Municipal de Guimarães, transferiu para a freguesia de Caldelas a importância de (aproximada) 14.500 (catorze mil e quinhentos euros). Da importância atrás citada, cerca de 6.500 é a comparticipação da Câmara para as festas da Vila. Esta comparticipação é comum a todo o concelho.
O que faz uma autarquia com 14.500? O que faz uma junta de freguesia com 14.500?
É fácil responder:
Tudo o que quiser, se ficar a dever isso chama-se ser caloteiro. Nada, se quiser pagar aos fornecedores.
Reconhece-se que as festas da Vila têm alcançado um brilho excepcional. Que está tudo pago. Que não há dividas. Só terá que se dar mérito à junta de freguesia.
Pois, conseguir organizar festas deste calibre, desta extensão, sem onerar mais do que juntas anteriores o erário público, é caso para entregar uma comenda à Junta de Freguesia de Caldas das Taipas, que bem a merece.