Portugal enfrenta uma das maiores crises políticas e sociais das últimas décadas. Nos tempos que correm, política é sinónimo de corrupção, de desonestidade, de partidarismo e de oligarquia. De facto, impera no nosso país um sentimento geral de desânimo, de descrédito e de desencantamento político, que afasta, cada vez mais, os cidadãos portugueses das decisões preponderantes para o futuro de Portugal.
No entanto, o termo política, que deriva do conceito helénico polis, está intrinsecamente associado aos conceitos de comunidade, de sociedade e de participação cívica. A política, ao contrário do que muitos pensam, é uma necessidade básica inerente à condição de ser humano, pois o Homem é por natureza um animal político e, consequentemente, necessita de uma comunidade para viver e se relacionar.
Por todas estas razões, a política não deve e não pode ser encarada como um mal a evitar ou um alvo a abater, porquanto é a ela que nos permite conviver de forma pacífica, que nos permite preservar a nossa liberdade e que nos faz crescer e evoluir enquanto seres naturalmente sociáveis e racionais. É a política que regula as relações entre os Estados, que estabelece o sistema governativo de um determinado país, que define um certo rumo para a sociedade. Sem um sistema político talvez vivêssemos numa sociedade anárquica e, sem dúvida, mais prejudicial ao desenvolvimento e à coesão social.
O grande perigo não está na política, mas, sim, nos maus políticos, nos homens que a instrumentalizam a seu bel-prazer, nos indivíduos que se escudam por detrás do sistema, da máquina política atual, que não se preocupa com os interesses e necessidades da coletividade, mas apenas trabalhaem prol das suas redes clientelares. O que na verdade deve ser combatido é a demagogia, a politiquice e o discurso bacoco, que tanto nos exaure e nos deprime. O que deve ser repudiado são as crescentes assimetrias económicas do nosso país, os lobbies, os donos disto tudo, cujos erros custam milhões de euros ao erário público. O que é verdadeiramente pernicioso é a ideia de que a política é uma coisa realmente nociva e torpe.
É preciso intervir, participar, mantermo-nos informados e esclarecidos sobre o panorama político. Não basta identificar os problemas e criticar, julgar, apontar o dedo, é preciso cumprir o nosso dever cívico. E nós, como cidadãos, temos o dever de travar esta degenerescência política com uma participação política e cívica ativa sempre que chamados a marcar presença nas decisões políticas que definem o nosso futuro e o futuro do nosso país.
No próximo domingo teremos oportunidade de escolher, de emitir opinião, de nos manifestar quanto ao estado das coisas, de ser um bocadinho políticos. Depois é fazerfigaspara que vença o melhor e ficar atentos para ver se as promessas de campanha são cumpridas.
A empresa municipal que gere os parques de estacionamento público na cidade de Guimarães, a Vitrus, está determinada em revolucionar o estacionamento na cidade.
De acordo com o director da empresa municipal, Daniel Pinto, o novo paradigma do estacionamento urbano em Guimarães passará por uma nova política de preços, mais acessível, aliada a formas práticas de pagamento, recorrendo a aplicações para dispositivos móveis.
O propósito desta nova estratégia da Vitrus é o de minimizar a pressão do estacionamento nas ruas da cidade, em particular no Centro Histórico. O administrador da Vitrus diz ser fundamental conhecer o parecer de várias instituições do concelho, de forma a encontrar soluções que optimizem o espaço urbano destinado ao estacionamento.
A Vitrus, que geria até agora os parques de estacionamento da Mumadona, do Mercado Municipal, do Estádio Afonso Henriques, passou a gerir recentemente os do Centro Cultural Vila Flor e da Plataforma das Artes, além de deter a gestão dos parcómetros na cidade.
O Parlamento Europeu aprovou no início do mês um pacote 308 biliões de euros destinados à Política de Coesão Regional para o período 2007-2013. Esta verba representa 35,7% do total do orçamento da União Europeia.
A nova política direcciona os diversos fundos para os objectivos da Estratégia de Lisboa, que direcciona esforços na criação de emprego e no crescimento da competitividade económica. É o caso do Fundo Social Europeu (FSE).
A Política Europeia de Coesão irá apostar também nos programas de cooperação regional, à escala europeia, à semelhança do que tem acontecido com o Interreg nos anteriores quadros de apoio.
Portugal é um dos países que, por ainda não ter atingido um patamar de desenvolvimento próximo da média europeia, continua em condições de beneficiar de alguns destes fundos comunitários, como o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e o Fundo de Coesão.
Depois dos regulamentos aprovados, a comissão apresentará a estratégia que servirá de base para os Quadros de Referência Estratégicos Nacionais (que estão já a ser preparados pelos Estados-membros) e os programas operacionais que serão negociados no próximo Outono, altura em que se conhecerá que fatia do bolo dos 308 bibliões de euros que caberá a cada Estado-membro.
Texto: Paulo Dumas
Iniciando funções em Fevereiro de 1991, a Polícia Municipal de Guimarães tem como atribuições, entre outras, a fiscalização do cumprimento das normas de estacionamento de veículos e de circulação rodoviária, a fiscalização do cumprimento dos regulamentos municipais e a aplicação das normas legais, designadamente nos domínios do urbanismo, da construção, da defesa e protecção da natureza e ambiente, do património cultural e dos recursos cinegéticos, bem como a possibilidade de deter a entregar às autoridades competentes suspeitos de crime punível com pena de prisão, em caso de flagrante delito.
Actualmente a Polícia Municipal tem 30 agentes municipais.
Contacto Telefónico: 253 421 222